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Após governador proibir paredão, vereadora petista abre 'fogo amigo' e questiona decisão
Para Maria Marighella, medida anunciada por Rui Costa não pode ser naturalizada
Foto: Reginaldo Ipê
A vereadora Maria Marighella (PT) criticou a decisão do governador Rui Costa (PT) de proibir festas do paredão na Bahia. A medida foi anunciada pelo chefe do Executivo estadual na quarta-feira (14), um dia após um ataque promovido por um grupo armado deixar 6 mortos e 12 feridos no bairro do Uruguai, em Salvador.
Em sua conta no Twitter, Maria Marighella escreveu que, uma vez que manifestações como o samba e o candomblé já foram proibidos, a proibição aos paredões não pode ser naturalizada. "A cultura das periferias precisam (sic) de políticas, mediações e reconhecimento", publicou a vereadora.
Samba já foi proibido. Candomblés já foram proibidos. A proibição dos 'paredões' pelo Governador da Bahia @costa_rui não pode ser naturalizada.
— Maria Marighella (@mariamarighella) October 13, 2021
A cultura das periferias precisam de políticas, mediações e reconhecimento. @governodabahia
Segundo o governador, para festas serem realizadas fechando ruas, as prefeituras precisarão autorizar e comunicar à Polícia Militar previamente. "Caso não haja autorização prévia, a PM deverá apreender os equipamentos sonoros", postou o petista em sua conta no Twitter.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação aponta que o ataque armado começou a partir de uma briga. A motivação do desentendimento, contudo, ainda não foi esclarecida, afirmou a coordenadora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a delegada Andréa Ribeiro.
Um grupo de pessoas teria iniciado os disparos em direção a outro, que teria reagido. Dois homens que estavam entre os feridos foram presos.
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