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Após ser indiciado por tentativa de golpe, Bolsonaro ataca Moraes: "Faz tudo o que não diz a lei"

Política

Após ser indiciado por tentativa de golpe, Bolsonaro ataca Moraes: "Faz tudo o que não diz a lei"

Ex-presidente foi indiciado pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa

Após ser indiciado por tentativa de golpe, Bolsonaro ataca Moraes: "Faz tudo o que não diz a lei"

Foto: Alan Santos/PR

Por: Metro1 no dia 21 de novembro de 2024 às 18:00

O ex-presidente Jair Bolsonaro se pronunciou nesta quinta-feira (21) após ser indiciado pela Polícia Federal por três acusações: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Bolsonaro conversou com um repórter do portal "Metrópoles" e posteriormente compartilhou a entrevista em seu perfil na rede social X. Durante a conversa, Bolsonaro escolheu criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que é relator do caso. "O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei", disse o ex-presidente.

Mais adiante, na entrevista, Bolsonaro afirmou que vai esperar orientações do seu advogado para fazer mais comentários sobre o indiciamento. O conteúdo do indiciamento ainda está sob sigilo.  "Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar", completou o ex-presidente.

Indiciamento

O indiciamento ocorre no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022. Desde o ano passado, a PF investiga a tentativa de golpe de Estado e iniciativas nesse sentido que ameaçaram o país entre 2022 e 2023, após Lula ter sido eleito — vencendo Bolsonaro nas urnas — e até pouco depois de ele ter tomado posse.