Política
"A tentativa de qualquer atentado contra o Estado de Direito já é um crime", diz Gilmar Mendes
Decano do Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou nesta quinta-feira (21) a respeito de plano de assassinato de autoridades descoberto pela Polícia Federal
Foto: Antonio Augusto/STF
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta quinta-feira (21) às alegações de que o plano de assassinato contra autoridades, que envolveria membros do Exército e ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL), seria apenas um ato preparatório.
Ele também refutou a sugestão de que o ministro Alexandre de Moraes, um dos alvos identificados pela Polícia Federal, deveria se declarar impedido de atuar no processo. "A tentativa de qualquer atentado contra o Estado de Direito já é, em si, criminalizada, de modo que já é um crime consumado", afirmou Mendes, o decano da Corte.
"Até porque quando se faz o atentado contra o Estado de Direito e ele se consuma, ele já não mais existe. Então, é óbvio que o que se pune é a própria tentativa de atentar contra o Estado de Direito". A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação na terça-feira (19) que revelou um suposto plano dos “kids pretos”, grupo de elite do Exército Brasileiro, para matar, além de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) após a derrota de Bolsonaro.
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