Justiça
Caso Dom e Bruno: MPF solicita que acusado vá a júri popular
Ministério Público Federal (MPF) apresentou recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Na última terça-feira (1°), o Ministério Público Federal (MPF) apresentou recurso pedindo a permanência do julgamento por júri popular de Oseney Oliveira, um dos réus acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. O MPF apresentou o recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Com o argumento da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), é um caso “importante e simbólico para o movimento indígena do país”. Ainda de acordo com o órgão, o caso teria o dever de ser “conduzido de forma correta e ilibada”, por isso, a Univaja havia solicitado ao MPF que intervisse. O MPF diz que o acusado deve ser julgado por duplo homicídio qualificado.
O acusado, Oseney da Costa Oliveira, apelidado de “Dos Santos”, é um dos três réus nos casos de assassinato. Os outros dois acusados são Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, que é irmão de Oseney, e o outro acusado é Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”. Ambos já com julgamento mantido por júri popular, no dia 17 de Setembro, pela 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
Oseney Oliveira é tido como responsável pela revelação do local dos corpos das vítimas. De acordo com o MPF, o acusado portava arma e, na sua casa, armazenava bens dos jornalistas assassinados. Além disso, o órgão também aponta que Amarildo Oliveira se abrigou na casa de Dos Santos. O MPF ainda declara que apesar de que talvez Dos Santos não tenha efetuado, em prática, os assassinatos, ainda deve ser punido de maneira proporcional por tamanha contribuição.
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