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Na Metropole, Bruno Reis comenta resultado da eleição municipal e planos para próxima gestão

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Na Metropole, Bruno Reis comenta resultado da eleição municipal e planos para próxima gestão

Prefeito reeleito, Bruno Reis é entrevistado na Metropole e comenta campanha e resultado das eleições municipais na Bahia

Na Metropole, Bruno Reis comenta resultado da eleição municipal e planos para próxima gestão

Foto: Metropress/Isabelle Corbacho

Por: Metro1 no dia 10 de outubro de 2024 às 09:47

Entrevista publicada originalmente no Jornal Metropole em 11 de outubro de 2024

Prefeito reeleito com 78,67% dos votos válidos na noite do último domingo (6), Bruno Reis se consolidou como líder do grupo político com o resultado das urnas no último domingo. Em sua primeira entrevista após a reeleição, na Metropole, ele comentou a campanha e seus quatro primeiros anos de gestão

Mário Kertész: Você agora é um novo líder na Bahia. Falava-se muito que, no princípio de sua administração, você não tinha uma marca, que parecia auxiliar de ACM Neto. Nesta eleição, você mostrou que Bruno Reis é um ator político importante.
Bruno Reis: Estou muito feliz. Graças a Deus agradecer e a todos que estavam ao meu lado, a campanha deu tudo certo. É óbvio que a gente não imaginava. Eu enfrentei o atual vice-governador, onde o PT tem uma força muito grande há 18 anos. [Enfrentei] um candidato que tinha apoio do governador, do presidente, dos três senadores, da maioria dos deputados federais e estaduais, uma força política muito grande. E, mesmo assim, o resultado de um trabalho, de uma gestão bem avaliada [venceu]. Eu sempre dizia ‘a gente precisa entregar, transformar a vida das pessoas, porque é isso que vai dar resultado político’. E a consequência de uma gestão bem avaliada é o reconhecimento nas urnas. Se a gente olhar [a votação] é praticamente o mesmo percentual da aprovação do meu governo.

MK: Você é uma pessoa que tem palavra e gratidão. Hora nenhuma você se afastou de ACM Neto, na candidatura dele a governador, você se empenhou ao máximo, não saiu disputando para aparecer mais.
BR: Eu ouvi a entrevista de Jaques Wagner aqui na Metropole. Há dois anos, ele estava nesse microfone me chamando de assessor de Neto. Agora, ele estava aqui me lançando candidato a governador. Pra você ver como as coisas mudam, como o trabalho é capaz de mudar até a impressão das pessoas. Falo isso com muita humildade. Cada um tem seu jeito, seu estilo. Neto tem os valores dele [...]. Quando eu me elegi, ele era o candidato a governo, era natural que tivesse projeção, precisava projetar ele para ter êxito em 2022. Depois, quando não deu certo, era natural que ele recuasse e que eu tivesse o protagonismo, que eu fosse para linha de frente e a gente tocasse o barco, como tocamos. E foi, mostrando o meu jeito de ser [...]. Ninguém imaginava que depois da eleição de 2022, da forma que a gente saiu, que eu pudesse recompor nosso grupo, reaglutinar forças e consolidar essa vitória. E eu tive essa capacidade de trazer pessoas que não estavam com a gente e chegar todo mundo aqui satisfeito.

MK: Esse desempenho de Geraldo Júnior foi muito abaixo de qualquer expectativa. As pesquisas já indicavam que ele estava com percentual baixo, mas não que Kléber Rosa teria mais votos que ele.
BR: Não quero aqui comentar, quero desejar boa sorte a ele. Mas uma eleição é um conjunto de fatores. Ninguém ganha por um único fator ou perde por um único fator. Acho que, por exemplo, a questão do transporte público, o maior problema que a cidade tem, os dois candidatos adversários não trataram o assunto com a seriedade que ele exige. Kléber prometeu tarifa zero, não tem condições. Nem se apropriou dos números, de quanto é o custo do sistema, ia ver que a prefeitura de Salvador e qualquer capital não tem a menor condição [...]. Geraldo, por outro lado, de forma desleal, usou essa questão da integração do transporte. Esse tema não foi explorado em 2020, porque Rui Costa sabia que era necessário fazer integração [...]. O metrô tem um risco de demanda, ele foi projetado para transportar X passageiros. Se não transportar, o estado paga essa diferença, Então hoje, era para estar transportando 639 mil pessoas, mas só transporta 389 mil. O estado tem que pagar essa diferença [...]. Então como é que o estado diminui a conta deles, obrigando os passageiros a passar pelo metrô. Geraldo usou isso de forma desleal [...] Então, acho que faltou dos candidatos propostas e boas ideias.