Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sábado, 27 de julho de 2024

Home

/

Notícias

/

Jornal da Metropole

/

Play na retrospectiva: JM relembra momentos que garantiram o riso do ouvinte em 2023

Jornal Metropole

Play na retrospectiva: JM relembra momentos que garantiram o riso do ouvinte em 2023

Foram muitas resenhas inéditas, mas sempre tem aquelas que resistem ao tempo

Play na retrospectiva: JM relembra momentos que garantiram o riso do ouvinte em 2023

Foto: Reprodução

Por: Nardelo Gomes no dia 30 de novembro de 2023 às 00:00

Atualizado: no dia 30 de novembro de 2023 às 08:05

Reportagem publicada originalmente no Jornal Metropole em 30 de novembro de 2023

Todo ano é a mesma coisa: a gente sempre acha que foi o ano mais intenso, o mais puxado e não vê a hora de encerrar o ciclo pra começar o próximo. Mas estamos chegando a dezembro, o reino das retrospectivas, então estamos aqui hoje pra apontar as menções honrosas do Prêmio JM e te lembrar que 2023 teve seus momentos engraçados sim, e vale a pena lembrar de algumas passagens divertidas, inusitadas e apimentadas que você acompanhou na Rádio Metropole.

Por que não começar com aquele dia em que a Alameda das Catabas quase virou Beverly Hills? Por pouco não atingimos o status de milionários de maneira instantânea e coletiva. O projeto do vereador Téo Senna justificava a proposta dizendo que “a indicação era da Associação dos Moradores, que afirmava ser compatível com a elegância da rua, hoje com modernos edifícios em construção e notável estabelecimento de ensino”, e que o termo Catabas dava muita confusão no ônibus e no Uber. É um malabarismo tão grande pra esconder o complexo de vira-latas, que essa resenha ganhou nosso coração e atingiu o status de “hilária”.

Falsa russa

Outro momento engraçado aconteceu no Carnaval, na transmissão ao vivo em que uma atriz baiana fez a turista russa e enganou a repórter Luciana Freire. “Como você veio parar na Bahia?”, perguntava Luciana. “Eu veio antes para estudar, gosto língua portuguesa, muito bonito!”, dizia Natasha Laskavaska, que ninguém mais era do que Mabelle Magalhães, que inventou a personagem pra desviar de abordagens inconvenientes de homens no Carnaval. Todo mundo acreditou.

E a queda de energia que apagou o país inteiro justo quando o deputado Adolfo Menezes, presidente da Assembleia Legislativa, falava que não via luz do fim do túnel numa entrevista a Mário Kertész aqui no estúdio? Ele ganhou até um troféu depois disso, procure nesta mesma edição do Jornal Metropole. Bateu certo!

2023 foi o ano do filme da Barbie. Teve roupa rosa, cabelo rosa e até acarajé rosa. Sim, sempre é possível ir além dos limites e desafiar até as tradições mais inquestionáveis, até o patrimônio imaterial. Acarajé rosa? Teve gente dizendo que aquilo nem era acarajé e que a vendedora não podia ser chamada de baiana. Vai mexer com o que não deve! Nossa repórter Metropole Kamille Martinho foi perguntar o que o povo tinha achado daquilo, e alguém respondeu “o acarajé é tão legal, está lá tranquilinho, não precisa de muita firula”. O baiano e sua suavidade. Será que foi por isso que inventaram que o acarajé é patrimônio do Rio de Janeiro? Vai saber.

Nascida a 4 de Julho, a rota Salvador- Feira de Santana não vai durar nem meio ano. Teve até desafio de vídeo aqui no Grupo Metropole, quem lembra? Kamille e Luciana foram pra Feira, uma de avião e a outra de carro, tudo pra celebrar a nossa “ponte aérea”. Ainda bem que a viagem de carro ganhou, porque a partir de 29 de dezembro é tudo que vai nos restar.

Messi no Bahia

Teve o dia em que Binha de São Caetano foi entrevistado no estúdio e questionou a atuação do Grupo City no Bahia e, falando com uma cara muito séria, perguntou porque ninguém tinha contratado Messi ainda. No estúdio, a bancada riu. “E vocês acham que eu estou brincando?”, questionou, e não ficou por aí. Depois de Messi, viria Neymar. Depois o goleiro da Holanda, os dois laterais da Inglaterra e por aí foi. “O City é bilionário”, afirmou, justificando os planos pouco modestos. “Entrega o Bahia a Binha”, pediu ele. Talvez tivesse sido melhor.

Pois é. Foram muitas resenhas inéditas neste ano, mas sempre tem aquelas que resistem ao poder do tempo. A próstata de Abraão, por exemplo, segue no ponto. Os trocadilhos estão sendo feitos mentalmente por vocês, que fique claro. E por falar em Abraão, outra resenha que não descansa é sobre aquele dia em que uma colega tomou um pilequinho extra numa “festa da firma” e acabou chamando Raul no quartinho antigo de Abraão aqui na rádio. Essa história foi trazida ao ar pela 4687ª vez no Jornal da Cidade, numa sexta-feira de banga lelê e sapeca iaiá, quando os apresentadores degustavam um licor, cachaça, não sei bem. Não me convidaram.

Fica a dica: a época de festas de firma está chegando. Aprenda com nosso exemplo e evite constrangimentos. Ainda dá tempo pra novas resenhas em 2023, temos um dezembro inteiro pela frente pra ouvir alguns absurdos, ter umas crises de riso em momentos impróprios, e fechar mais um ano juntos. Sim, foi puxado, foi intenso, mas foi bom também. E que 2024 venha quente, porque a gente está fervendo!