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Série especial do Jornal Metropole relembra história do Monumento ao 2 de Julho, o famoso Caboclo

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Série especial do Jornal Metropole relembra história do Monumento ao 2 de Julho, o famoso Caboclo

Antes deste, outro monumento foi erguido em louvor à Independência da Bahia — o Chafariz da Cabocla, hoje no Largo dos Aflitos, primeiramente instalado na Praça da Piedade, em 1856

Série especial do Jornal Metropole relembra história do Monumento ao 2 de Julho, o famoso Caboclo

Foto: Secom/Valter Pontes

Por: Metro1 no dia 22 de junho de 2023 às 09:54

Reportagem publicada originalmente no Jornal Metropole em 22 de junho de 2023

Fica no Largo do Campo Grande o imponente Monumento ao Dois de Julho, o famoso Caboclo aos pés do qual os reclamantes soteropolitanos de plantão são exortados a chorar. Obra do italiano Carlo Nicoliy Manfredi, foi inaugurada em 1895, 23 anos após os primeiros estudos para sua execução. Vale dizer que, antes deste, outro monumento foi erguido em louvor à Independência da Bahia — o Chafariz da Cabocla, hoje no Largo dos Aflitos, primeiramente instalado na Praça da Piedade, em 1856. Mas voltemos ao Caboclo: com seus 25,86 metros de altura era, na época da implantação, o monumento mais alto da América do Sul.

Só a escultura principal, do caboclo propriamente dito, tem 4,1 metros. Há outras esculturas, representando Catarina Paraguaçu (a que exibe o lema do imperador D. Pedro I: “Independência ou Morte”) e ainda personificações dos rios São Francisco e Paraguaçu e da própria Bahia. Águias e leões compõem alegorias que representam liberdade e república. O conjunto, exibido com orgulho pelo povo baiano, foi todo confeccionado na Itália, entre Roma, Pistóia, Pietrasanta e Carrara. Quem dirigiu a comissão responsável pela execução do monumento foi o Barão de Cotegipe.

Já na passagem de 1940 para 1941, a Companhia Circular, de energia elétrica e transportes, emitiu cartões de boas festas com estampa de uma fotografia do dia da estreia do monumento. “Bahia de Outrora” era o nome da série. Na época TCA também não estava em funcionamento. Mas só porque ainda não existia. Hoje, só nos resta o pé do Caboclo.