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Há quatro anos em obras, o Aeroporto de Salvador segue em eterno caos

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Há quatro anos em obras, o Aeroporto de Salvador segue em eterno caos

O Grupo Metrópole recebeu ao longo da semana inúmeras denúncias de sujeira e descaso no Aeroporto Internacional de Salvador. Ligações e mensagens relataram que o local [Leia mais...]

Há quatro anos em obras, o Aeroporto de Salvador segue em eterno caos

Foto: José Carlos Santana/Leitor Metro1

Por: Raquel Pimentel no dia 07 de janeiro de 2016 às 15:45

O Grupo Metrópole recebeu ao longo da semana inúmeras denúncias de sujeira e descaso no Aeroporto Internacional de Salvador. Ligações e mensagens relataram que o local está entregue à uma má administração que não consegue manter um dos maiores aeroportos do Brasil limpo e em condições mínimas de uso para brasileiros e turistas que passam por lá todos os dias. 

Segundo José Carlos Santana, funcionário de uma companhia aérea, a Infraero trocou a empresa terceirizada responsável pela limpeza e apenas metade do efetivo anterior trabalha para manter o aeroporto. “O elevadíssimo nível de sujeira atinge todas as áreas do aeroporto, principalmente as de acesso aos passageiros, embarque e desembarque, e somado aos efeitos da reforma há um cenário de caos vergonhoso para um aeroporto de uma capital turística. Há lixeiras transbordando lixo, além de muito poeira”, disse. 

Entretanto, José Carlos explica que, apesar dos diversos problemas estruturais, o inconveniente da sujeira é relativamente novo: dos últimos três meses. A maior queixa é com relação aos banheiros. “Todos estão funcionando em nível mínimo de limpeza, o que é inaceitável em termos de condição humana de uso”, reclamou o funcionário. 

À Metrópole, o prefeito ACM Neto (DEM) criticou a falta de pulso no setor: “Todo mundo avalia o aeroporto de Salvador como o pior do Brasil. Nós já nos manifestamos ao Governo Federal e a resposta é a mesma sempre: ‘Vamos fazer a concessão que vai garantir investimentos vultosos, milionários e aí vai resolver o problema’. Só que não depende de grandes investimentos. É manutenção. É um problema que de fato a Infraero tem que assumir.”