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Prefeitura ainda não formalizou pedido para novos quiosques na orla de Salvador, diz SPU

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Prefeitura ainda não formalizou pedido para novos quiosques na orla de Salvador, diz SPU

Apesar da não entrega do documento, município diz que tratativas estão avançadas

Prefeitura ainda não formalizou pedido para novos quiosques na orla de Salvador, diz SPU

Foto: Metropress/Danilo Puridade

Por: Laisa Gama no dia 19 de dezembro de 2024 às 15:14

Há quase um mês a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) abriu uma licitação para definir a empresa que ficará, por 30 anos, com a concessão dos 34 quiosques e 70 tendas da orla de Salvador. Apesar disso, a prefeitura ainda não formalizou um pedido de cessão das áreas à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) para que mais quiosques sejam autorizados.

A informação foi confirmada ao Metro1 pela própria SPU, que informou que ainda aguarda a formalização para proceder à autorização de novos quiosques. Já a prefeitura afirmou que as tratativas com o órgão da União estão avançadas e seguem em conformidade com o cronograma e planejamento da licitação.

O edital de licitação foi aberto no dia 26 de novembro, e as empresas interessadas podem enviar propostas até 22 de janeiro. O contrato previsto é de R$ 18,6 milhões e a escolha da vencedora levará em consideração o melhor lance e a qualidade do projeto apresentado.

Preocupação

A orla já vem passando por obras do projeto de revitalização da prefeitura e alguns quiosques da gestão municipal já estão prontos. Mas, como já exposto pelo Metro1, muitos deles encontram-se com aspecto de abandono e tentativa de arrombamento. Além disso, o projeto vem deixando barraqueiros e ambulantes cada vez mais preocupados. Isso porque o edital estabelece que a empresa escolhida ficará responsável por construir e gerir os quiosques e tendas ao longo de 3,5 mil metros da orla, e até mencionado que deve ser dada preferência pela continuidade dos vendedores ambulantes cadastrados na região, mas não dá garantias.

Para a vice-presidente da Associação de Barraqueiros das Festas Populares do Estado da Bahia, Domingas Conceição, o projeto só trará insegurança para os trabalhadores. “Nossa cultura é pé na areia, não é de restaurante. Então a gente fica revoltada, a gente nunca imaginou que poderia perder a independência financeira”, afirmou.