Saúde
Entidades repudiam processo do CFM contra professora que criticou o conselho
Organizações acusam CFM de assédio jurídico e dese afastar de princípios básicos da ciência e liberdade de expressão
Foto: Divulgação
Entidades médicas e científicas manifestaram apoio à professora Lígia Bahia, processada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O grupo acusa o conselho de praticar assédio jurídico em represália às críticas feitas pela professora ao posicionamento do CFM.
Em vídeo gravado para o seu canal do YouTube “O Conhecimento Liberta (ICL), a docente criticou o posicionamento do Conselho frente à vacinação da COVID-19 durante a pandemia e ainda o apoio para o uso da cloroquina. Além disso, condenou o posicionamento do CFM, contrário à legislação brasileira, que permite o aborto em crianças vítimas de estupro.
Em nota conjunta da SBPC e ABC divulgada na segunda-feira (7), as entidades defenderam a professora e afirmaram que suas declarações estão alinhadas com o consenso científico internacional. “ Ao buscar puni-la por defender estratégias baseadas em evidências científicas, o CFM se afasta dos princípios básicos da ciência e da liberdade de expressão”, afirmaram.
O Coletivo Rebento também manifestou apoio à professora em nota divulgada na quinta-feira (6). “Coletivo Rebento se solidariza e apoia a Professora Lígia Bahia que está sendo assediada juridicamente pelo CFM por defender a medicina baseada em evidências”.
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