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Soberania tecnológica sustenta avanço da China, explica economista Célio Hiratuka
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Soberania tecnológica sustenta avanço da China, explica economista Célio Hiratuka
Economista explicou, durante o programa Três pontos desta quinta-feira (24), que a ascensão chinesa na era da inteligência artificial é fruto direto da articulação entre soberania política e tecnológica

Foto: Reprodução/YouTube
A ascensão chinesa na era da inteligência artificial é fruto direto da articulação entre soberania política e tecnológica, explicou o economista Célio Hiratuka durante o programa Três Pontos desta quinta-feira (24). Diretor do Instituto de Economia da Unicamp, Hiratuka destacou que poucos países no mundo têm a oportunidade de construir esse modelo integrado de desenvolvimento como a China, que vem consolidando essa estratégia desde a Revolução Nacionalista de 1949.
“Não tem paralelo. Você imagina, não é só um processo de industrialização, é um processo de industrialização com uma transformação brutal do ponto de vista de urbanização”, explicou.
Segundo o professor, a China possui uma tradição milenar de organização estatal que permite ao governo central comandar as cadeias produtivas e articular crescimento com inclusão. A legitimidade do Partido Comunista, segundo ele, depende também de sua capacidade de reduzir desigualdades, e isso impulsiona investimentos estratégicos em infraestrutura, inovação e empresas nacionais de ponta.
“Você não pode depender apenas da Siemens ou da Cisco. Você precisa ter uma Huawei, uma empresa de trens rápidos, uma base material própria. Isso é soberania tecnológica, e ela anda junto com a soberania política”, concluiu Célio Hiratuka.
Confira o programa completo:
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