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Presidente da ABL cobra valorização de monumentos da cidade: "Salvador precisa de um tratamento museológico"
Aleiton Fonseca foi entrevistado no Jornal da Bahia no Ar desta segunda-feira
Foto: Metropress/Victor Ramos
A centenária Academia Baiana de Letras (ABL) vai celebrar, nesta terça-feira (14), o lançamento do livro “Celebrações a Safo, musa de ilhéus”. A poetisa grega é homenageada em uma estátua em mármore na terra do cacau, na movimentada avenida J.J.Seabra. Nesta segunda-feira (14), em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, o presidente da ABL, Aleilton Fonseca, comentou a importância da escultura e da preservação e valorização dessas obras para as cidades.
“É uma das obras que Pasquale de Chirico, um grande escultor italiano que veio para o Brasil no final do século 19. É a única na América do Sul representação da poeta grega Safo”, explicou o presidente da ABL, citando o pedestal do relógio de São Pedro, monumento da Praça Castro Alves, o busto do General Labatut e até o Cristo da barra como outras obras de Pasquale de Chirico.
Aleiton Fonseca criticou a falta de atenção dada aos monumentos no Brasil, comparando ao cuidado dado em outros países. “A história e a identidade de uma comunidade [cidade]. E passa pelos monumentos, passa por saber do que se trata, de qual a origem, quem foi o artista. Em outros países,nós temos esse cuidado. Eu me lembro de minhas viagens em outros países, você testemunha o cuidado com aqueles monumentos que não param de brilhar, jamais ficam empoeirados”, disse.
“No Brasil, os monumentos [estão] empoeirados, tomados pelo limo, esquecidos. Quando na verdade eles constituem um museu a céu aberto. E, portanto, precisavam ter um tratamento museológico”, completou. Apesar do descuido, o presidente da ABL acredita que há mecanismos de ajudar na valorização e conhecimento sobre esses monumentos, como os QR Code que direciona para informações sobre as obras. “Salvador é uma cidade-museu. Ela precisa desse tratamento museológico enquanto cidade, sobretudo para a vivência dos soteropolitanos, mas para a visitação, não só dos turistas que buscam paisagens, praias e carnaval, mas o turismo cultural”, concluiu.
Confira a entrevista na íntegra:
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