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Manoel Oliveira Filho concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (15)
Foto: Victor Ramos/Metropress
O padre Manoel Oliveira Filho, pároco da Igreja Ascensão do Senhor, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), explicou em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (15), o significado e os principais ritos da Semana Santa, que culminam na Páscoa, considerada por ele como a celebração mais importante do cristianismo.
Durante a conversa, o sacerdote explicou o simbolismo da Missa da Quinta-feira Santa, que marca a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. "Tira o manto e lava os pés dos senhores, por isso na celebração da quinta à noite nós lavamos os pés de 12 pessoas", afirmou. Segundo ele, esse gesto representa humildade e serviço, inspirados na última ceia de Jesus com os discípulos, que foi a "última ceia judaica de Jesus, mas a primeira ceia cristã, a primeira missa". Ainda durante essa celebração, o padre destacou a transubstanciação: "No último pedaço ele diz: ‘isso é o meu corpo’, na última taça de vinho, ele diz: ‘esse é o meu sangue’".
Padre Manoel também falou sobre a transição para a Sexta-feira Santa, marcada pelo silêncio e recolhimento. “Na Missa da quinta para a sexta, que é festiva, não se tocam mais os sinos. A partir dali, entra-se no grande silêncio”, explicou. O altar é desnudado, as velas e flores são retiradas, e imagens cobertas. “Na sexta a Igreja não celebra missa. O que temos à tarde é a celebração da Paixão, com poucos cantos. O sacerdote entra de vermelho, deita-se ao chão, e se inicia a narrativa da paixão”. Entre a tarde da sexta e o pôr do sol do sábado, nenhum sacramento é celebrado, como batismos ou casamentos. "É o absoluto silêncio até o sábado, quando começa a vigília", completou.
Para o padre, a Vigília Pascal, celebrada no sábado à noite, representa o momento mais grandioso para os cristãos. “A maior celebração do cristão é a Páscoa. Se Jesus só tivesse nascido, ele seria apenas um vulto histórico. Mas Ele ressuscitou. A Páscoa não é uma lembrança, é a vitória da vida sobre a morte”, declarou.
Confira a entrevista na íntegra:
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