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A internet é um mundo à parte e exige uma proteção constante, diz psicólogo
Alessandro Marimpietri alerta que sociedade tem demonstrado dificuldade na capacidade de diálogo com os adolescentes, e muitos pais acreditam que os filhos estão seguros em casa, na internet
Foto: Reprodução
O psicólogo Alessandro Marimpietri comentou que a sociedade tem demonstrado dificuldade na capacidade de diálogo com os adolescentes, e muitos pais acreditam que os filhos estão seguros em casa, na internet. Em entrevista ao Jornal Bem na Hora, na Rádio Metropole, nesta terça-feira (15), o psicológo também falou que é preciso uma estratégia conjunta entre pais, estado e sociedade para ser possível mitigar os problemas gerados pelo excesso de acesso à internet pelos jovens.
Segundo Marimpietri, muitos pais ainda acreditam que os filhos estão seguros na internet, no entanto, ela é um mundo à parte e precisa de supervisão. "Muitos pais ainda acreditam que seus filhos estão seguros dentro de casa, quando estão na internet. No entanto, a internet é um mundo à parte, e, como o mundo real, exige uma proteção constante, com adultos que possam orientar e ajudar a dar algum contorno à experiência dos jovens nesse ambiente", comentou.
O psicologo também relata os prejuízos do uso excessivo da internet na vida dos adolescentes. "O uso excessivo desses aparelhos traz uma série de prejuízos, como a perda de habilidades sociais e a dificuldade de lidar com frustrações e problemas. Além disso, afeta a capacidade de atenção, tornando mais difícil para a pessoa prestar atenção em uma mesma coisa por um tempo prolongado. Há também prejuízos cognitivos relacionados ao aprendizado e dificuldades em funções executivas, como a capacidade de flexibilizar estratégias", explicou.
Para ele, deve existir uma estratégia conjunta entre pais, estado e sociedade para ser possível mitigar os problemas gerados pelo excesso de acesso de jovens à internet. "Eu realmente acredito que é função dos pais, do estado e da sociedade criar mecanismos de regulamentação. Não podemos simplesmente esperar que os pais tenham força suficiente para enfrentar uma indústria trilionária, com mais recursos e melhores designs. Mas também não podemos permitir que os pais ignorem a necessidade urgente de estabelecer algum tipo de filtro, de barreira, de regulamentação no uso dos equipamentos digitais", alertou.
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