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Nem atletas olímpicos têm esses corpos, diz endocrinologista sobre uso de anabolizantes
Maria Creuza Rolim destacou a diferença entre o físico de atletas olímpicos e o de frequentadores de academias
Foto: Metropress
A médica endocrinologista Maria Creuza Rolim alertou sobre o uso de substâncias para ganho de massa muscular durante entrevista à Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (11). Ela destacou a diferença entre o físico de atletas olímpicos e o de frequentadores de academias, questionando como pessoas não atletas apresentam corpos mais musculosos do que profissionais do esporte.
Segundo a especialista, esse cenário pode indicar o uso de substâncias que comprometem a saúde. "A gente não vê atletas nas Olimpíadas com corpos tão musculosos quanto algumas pessoas que correm nas ruas. Tem algo estranho nisso. O atleta vive daquilo, se dedica totalmente, treina o corpo para alta performance. Então, como alguém que não é atleta tem um corpo muito mais musculoso do que um atleta? Alguma coisa está sendo usada. Não tem como aquele físico ser natural", alertou.
Maria Creuza afirmou que o objetivo da atividade física deve ser a preservação da saúde, e não apenas a aparência. "E o problema é que esse “algo a mais” pode prejudicar a saúde. O objetivo não pode ser só ter músculo por ter. O foco deve ser a saúde, manter a massa muscular para se manter saudável. Quando a gente fala em praticar atividade física é com a intenção de melhorar a saúde muscular a longo prazo. É algo que você colhe daqui a um, dois, até dez anos. Ter músculo é importante para manter o peso dentro de uma faixa saudável, ou pelo menos dentro do que é adaptado para você", comentou.
Confira a entrevista completa:
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