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Ufba vai diplomar estudantes mortos na didatura militar que não completaram graduação, anuncia reitor
Paulo Miguez concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (11)
Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress
O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Paulo Miguez, anunciou que, durante as celebrações pelos seus 80 anos, a instituição irá diplomar estudantes assassinados pela ditadura militar que não puderam concluir a graduação. A medida, que será realizada em julho, resgata a memória e honra de jovens que morreram na luta política do período. Em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (11), o gestor pontuou ainda que a universidade não poderia completar sua história sem cumprir essa "missão" de justiça histórica.
"A UFBA não pode completar seus 80 anos sem ter a tranquilidade de ter cumprido a sua missão de diplomar todos os que chegaram, um dia para se graduar. Quatro jovens se encaminharam para a luta política e foram assassinados, vamos diplomá-los. É um a celebração que memoria, história e futuro vão organizar nossa celebração", disse durante o Jornal da Bahia no Ar.
Além das diplomações póstumas, a UFBA está organiza uma série de atividades e cerimônias para marcar seu aniversário que acontecerão ao longo do ano. O reitor adiantou que também serão concedidos títulos honoríficos a figuras essenciais da luta contra a ditadura, como os engenheiros Fernando Santana, Luis Contreiras e Aroldo Lima, formados pela Escola Politécnica da universidade. A homenagem, que será feita a pessoas tanto vivas quanto falecidas, e busca reconhecer aqueles que contribuíram para a transformação do país.
Confira a entrevista na íntegra:
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