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“‘Teria sido um banho de sangue no país", afirma Emiliano José sobre plano de assassinato contra Lula
Foto: Metropress/Victor Ramos
O escritor e professor Emiliano José fez uma análise crítica sobre o golpe de 8 de janeiro em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar nesta quinta-feira (20).
Ele afirmou que o evento não foi um ato isolado, mas contou com a participação das Forças Armadas. “Se o MST tivesse acampado nos quartéis, o que teria acontecido?”, questionou, destacando o apoio logístico e a proteção dos golpistas pelos militares.
Além disso, Emiliano mencionou um plano de assassinato contra o presidente Lula, o ministro Alexandre de Moraes e o ex-ministro Gilmar Mendes, afirmando que, caso tivesse sido bem-sucedido, “teria sido um banho de sangue no país", com consequências devastadoras.
Sobre o papel das Forças Armadas, o escritor alertou que o “espectro militar não acabou no Brasil” e que as Forças Armadas continuam acreditando em sua função de "poder moderador", buscando intervir para garantir a ordem. “As Forças Armadas acreditam que têm de intervir para dar ordem ao país, quando sua função deveria ser proteger a democracia”, disse ele.
Emiliano também criticou a postura do Ministro da Defesa, que, segundo ele, tenta minimizar as ações militares durante a ditadura. Por fim, celebrou a prisão de generais envolvidos no golpe, destacando que pela primeira vez eles estão sendo responsabilizados por seu envolvimento. "É muito positivo que generais estejam sendo presos, pois são golpistas", concluiu.
Confira a entrevista completa:
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