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"Os blocos foram fragilizados pelas ações dos artistas que passaram a gerir", diz fundador da Banda Cheiro de Amor

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"Os blocos foram fragilizados pelas ações dos artistas que passaram a gerir", diz fundador da Banda Cheiro de Amor

Para o futuro da música baiana, Windson Silva acredita que a renovação do cenário artístico é essencial

"Os blocos foram fragilizados pelas ações dos artistas que passaram a gerir", diz fundador da Banda Cheiro de Amor

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 17 de fevereiro de 2025 às 18:47

Atualizado: no dia 17 de fevereiro de 2025 às 19:09

O sócio-fundador da banda Cheiro de Amor, Windson Silva, ressaltou a importância dos blocos de carnaval para os artistas na década de 1980. Em entrevista ao Jornal da Cidade desta segunda-feira (17), ele também apontou que os blocos perderam força quando passaram a ser geridos pelos próprios artistas. 

"Os blocos foram fragilizados pelas ações dos artistas que passaram a gerir os blocos... Os blocos foram dando oportunidade aos artistas de aparecerem. E aquele palco foi fundamental para eles, durante o ano todo você fazia festa do Eva, festa do Cheiro, festa do Beijo. Os empresários começaram a descobrir os caminhos das pedras no eixo Rio e São Paulo. Como divulgar o artista baiano, como divulgar a banda baiana, como divulgar a música baiana. Os empresários foram os grandes responsáveis pelo crescimento da música baiana. E quando os blocos fragilizaram, faltou o quê? Falta hoje, palco para os artistas jovens", contou. 

Para o futuro da música baiana, Windson Silva acredita que a renovação do cenário artístico é essencial. "Nós só precisamos de uma coisa, um pouco da renovação dos artistas, umas caras novas, e a gente não perder o foco que nós somos da Bahia, que nós precisamos fazer música baiana, nós precisamos fazer axé. E se a gente conseguir voltar a fazer isso e acertar em uma música só, o movimento explode no Brasil todo de novo", declarou.

Confira a entrevista completa: