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"Eleição de vereador é a mais difícil, mas andamos muito", analisa a vereadora reeleita Marta Rodrigues
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"Eleição de vereador é a mais difícil, mas andamos muito", analisa a vereadora reeleita Marta Rodrigues
Petista foi entrevistada no Jornal da Cidade nesta terça-feira (5)
Foto: Metropress
Liderança histórica do PT na Bahia, a vereadora Marta Rodrigues foi uma das entrevistadas do Jornal da Cidade nesta terça-feira (5). Durante o programa, a única vereadora reeleita pelo partido na Câmara Municipal de Salvador falou sobre os desafios enfrentados durante o período eleitoral, partilhou suas preocupações e projetos.
Em uma eleição que considerou "muito difícil e disputada", ela recebeu 13.840 votos. "A gente não sabia o que poderia sair das urnas. Mas como eu sou uma boa militante, fui ao Colégio Goés Calmon, onde eu voto, e peguei todos os B.U's (boletins de urna). Eu vi aí que tinhámos uma média de 11 a 12 votos em cada seção", comentou ela ao relembrar quando previu a possibilidade de ultrapassar os 7.271 votos obtidos nas eleições de 2020.
Marta traça um panorama do período para os candidatos e pontua seus receios nesse processo. "Eleição de vereador é a mais difícil, mas andamos muito nessa cidade. Andei em todos os 173 bairros, fazendo visitas, conversando e ouvindo a população. O que me deixou muito preocupada foi o número de abstenções em Salvador. Isso mostra que as pessoas não estão se sentindo representadas", afirmou.
Ao ser questionada sobre a força do PT, tendo em vista que ela foi a única representante da sigla que conseguiu se manter na Câmara, Marta atribui a queda de cadeiras petistas à Federação Partidária, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PC do B) e Partido Verde (PV). "Nós perdemos quatro deputados. Não tem mais o voto do PT de legenda. É importante ressaltar que diminuímos os nossos votos. Somado todos os candidatos, o PT teve 70 mil. Mas com a Federação, o que vale é quem teve mais votos".
Ela ainda analisa como atender as recorrentes necessidades dos soteropolitanos. "É preciso de um aumento das linhas de ônibus, não dá pra a população ficar pagando caro, porque eu sempre digo: transporte público não é uma mercadoria, é uma concessão, e enquanto concessão, estaremos promovendo debates e audiências para ouvir a população e a partir daí apresentar propostas".
Confira a entrevista:
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