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Janio de Freitas: É realmente útil que o mandato do presidente do BC dure metade de um governo e metade de outro?
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Janio de Freitas: É realmente útil que o mandato do presidente do BC dure metade de um governo e metade de outro?
Atualmente o Banco Central é presidido por Roberto Campos Neto, cujo mandato durou a gestão de Bolsonaro e metade do governo Lula
Foto: Reprodução/Youtube
O jornalista Janio de Freitas questionou, no programa Três Pontos desta quinta-feira (19), o modelo de escolha do presidente do Banco Central no Brasil. Para Janio, esse formato faz com que “o presidente eleito tenha que aguentar dois anos de um presidente do Banco Central que não tem nada a ver, em princípio, com o programa de política econômica que será adotado pelo novo governo”.
“É realmente útil para o país e para cada governo brasileiro que o mandato do presidente do Banco Central dure de metade de um governo de um mandato presidencial a metade do mandato presidencial seguinte?”, questionou.
Atualmente, o BC é presidido por Roberto Campos Neto, que teve seu último mandato como presidente do BC iniciado em fevereiro de 2021, ainda no governo Bolsonaro, e renovado de janeiro de 2023 até dezembro deste ano, tomando metade da gestão Lula. Ele será substituído a partir de janeiro por Gabriel Galípolo, nome indicado por Lula.
“Você não acha que, no caso presente, isso teve uma influência muito grande ou tem uma influência muito grande nas dificuldades que o governo Lula tem enfrentado? Principalmente a partir do Congresso, do qual ele esperaria ou deveria esperar uma compreensão maior, uma seriedade maior, mas é embalado pela independência, entre aspas, do Banco Central”, afirmou.
Confira o comentário na íntegra:
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