Repórter Metropole: Funcionários da Hapvida ameaçam greve em manifestação por reajuste salarial

Funcionários das unidades de saúde administradas pela Hapvida protestaram, nesta sexta-feira (1º), em frente ao Hospital Teresa de Lisieux, no bairro do Itaigara, em Salvador. O grupo cobra que a empresa pague o reajuste dos salários e que cumpra a Convenção Coletiva de Trabalho. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia da rede privada (Sindisaúde) informou ao Repórter Metropole, se não houver o pagamento, os funcionários entrarão em greve por tempo indeterminado.

“A Hapvida assinou um acordo em Agosto e até hoje se nega a pagar o acordado. Toda rede hospitalar particular já aplicou os reajustes, já manteve as convenções coletivas. Só o Hapvida de sena a pagar. Viemos fazer, inicialmente, essa manifestação, mas se não resolver vamos fazer uma greve por tempo indeterminado”, afirmou Raimundo Teixeira, representante do Sindisaúde da rede privada. De acordo com ele, o grupo vai se reunir na segunda-feira (4) e se não houver acordo com a empresa, os trabalhadores estrarão em greve por tempo indeterminado.

Segundo Raimundo, o reajuste seria em cima do valor da inflação (3,23%). Ele ainda criticou a empresa por não participar das reuniões convocadas pelo Ministério Público do Trabalho. A empresa também não haveria cumprido com a Convenção Coletiva de Trabalho, acordado com o sindicato dos hospital e clínicas particulares (Sindhosba), alegando estar associada a outro sindicato patronal.

Em nota ao Metro1, a empresa informa que está em negociação com o sindicato dos empregados. "A empresa informa que está em negociação com o sindicato dos empregados, representada pelo seu sindicato patronal, Sinamge. A operadora está sempre disposta ao diálogo com as instituições, profissionais e clientes", diz a nota. 

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