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Bob Fernandes aponta ruptura entre o que falam os candidatos e a realidade: as queimadas são temas periféricos
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Bob Fernandes aponta ruptura entre o que falam os candidatos e a realidade: as queimadas são temas periféricos
O comentário foi feita no programa Três Pontos desta quinta-feira (12)
Foto: Reprodução/Youtube
De janeiro a agosto de 2024, a área afetada pelo fogo no Brasil mais do que dobrou quando comparado ao mesmo período do ano passado. Chegou a 11,39 milhões de hectares e a fumaça invadiu cidades como a capital paulista. Ainda assim, o tema pouco é abordado nas campanhas eleitorais. No programa Três Pontos desta quinta-feira (12), o jornalista Bob Fernandes chamou atenção para a ausência do tema até mesmo na campanha dos candidatos à prefeitura de São Paulo.
“Esse assunto inexiste nas campanhas. Na quarta-feira (12), [Guilherme] Boulos, pela primeira vez nas redes sociais, falou direta e claramente sobre isso. Então, por isso, eu digo que é uma ruptura entre o que se ouve e se vê e o que os partidos estão dizendo, debatendo e discutindo na televisão”, disse.
Bob pontuou ainda que, na eleição de São Paulo especificamente, o que tem roubado os holofotes é o histórico tanto de Pablo Marçal (PRTB) quando do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). “Nunes, porque gente de facção criminosa ganhou licitação no pessoal de transporte público e por causa dos seus negócios pessoais com pessoas muito próximas. E Pablo Marçal, porque o PRTB é uma sublegenda dessa facção e ele também tem negócios absolutamente esquisitos”, disse.
Para Bob, não tratar das queimadas expõe uma ruptura entre políticos e seus partidos e realidade perceptível no país e nas cidades. Em uma cidade “sufocada como São Paulo”, as queimadas não deveriam ser, aponta o jornalista, tema periférico no horário eleitoral e nas redes sociais dos candidatos.
"Eu só pergunto o seguinte, imaginem se [esses incêndios] fossem em áreas onde acampamentos do MST? Não são, esses incêndios são basicamente ou principalmente em áreas da porção ogro do ruralismo e de estados governados pela direita e extrema-direita, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso Sul, Mato Grosso Centro-Oeste, no interior de São Paulo”, concluiu.
Confira o comentário na íntegra:
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