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Médica faz alerta sobre uso de anabolizantes: afeta todos os órgãos e pode trazer eventos mórbidos
Endocrinologista Alina Feitosa fala sobre o uso de anabolizantes no programa Metrópole Mais, nesta quinta-feira (5)
Foto: Reprodução/Youtube
A busca pelo corpo perfeito e rejuvenescimento tem levado ao uso indiscriminado de medicamentos que supostamente aumentariam o desempenho em atividades físicas e ajudariam na perda de peso. Em entrevista no programa Metropole Mais, a endocrinologista Alina Feitosa critica a prescrição inconsciente de anabolizantes.
"Não sabemos o que será daqui a 20 anos dessas pessoas que usam esteroides, andrógenos anabolizantes, com fins estéticos", comenta a médica. Ela ainda completa: "Muitos não têm a real consciência dos efeitos colaterais, seria bom se todos tivessem".
Segundo a médica, o uso desses hormônios de forma indiscriminada atinge todos os órgão e podem causar problemas que vão desde a parte cardiovascular, vascular, cerebral, psíquica até rins, gônadas, fígado, musculo e pele. "A saúde de uma forma global vai ser prejudicada. Hormônio é uma nanogota que consegue espalhar para o corpo inteiro e realizar suas atuações boas e ruins. E aqui a gente não está falando de reposição de um hormônio que estava faltando e está sendo feita de forma segura", explicou.
"Estamos falando de uso com fins estéticos indiscriminado, com doses variados, sem nenhum lastro científico, sem segurança. A pessoa faz isso até mesmo em detrimento dos aspectos de sua saúde e depois vai ter eventualmente um problema relacionada à infertilidade ou eventos mórbidos, arritmia, trombose, lesões hepáticas", completou.
No último mês, o Conselho Regional de Educação Física da Bahia (CREF13/BA) manifestou apoio à campanha #Bombatofora, iniciativa dos profissionais de saúde que busca combater o uso indiscriminado de anabolizantes. "As sociedades médicas estão alertando que esse uso causa danos. Muitas pessoas acham que é algo reversível, não causaria problemas e, com isso, têm danos muitos severos e podem até morrer", finaliza a médica.
Confira a entrevista:
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