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O esporte ajuda a pessoa a se tornar um cidadão, diz pugilista Adriana Araújo sobre seu processo como atleta
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Repórter Metropole: Ciclistas enfrentam dificuldades ao dividir ciclofaixa com árvores e postes no Rio Vermelho
A Prefeitura de Salvador informou no último 19 de julho que pretende até 2034 alcançar 700 km de malha cicloviária na capital — que são 300 km, atualmente
Foto: Reprodução/Youtube
Os ciclistas que costumam passar na ciclofaixa da Rua Conselheiro Pedro Luiz, no Rio Vermelho, em Salvador, precisam dividir o espaço com árvores, plantações e postes no espaço, que já é delimitado, entre duas vias — uma no sentido Lucaia, e outra no sentido Rio Vermelho. O Repórter Metropole foi ao local nesta quarta-feira (24) e ouviu algumas pessoas que trafegam pelo local e relataram que precisam redobrar a atenção para não perder o equilíbrio e parar na pista com os veículos.
“A gente está dividindo não só com outros postes, mas também com as árvores, galhos e fica nessa instabilidade. Se a gente cai para o lado a gente corre o risco de bater no carro, no caminhão, ou no ônibus que vem. […] Eu acho que foi um pouco de mau planejamento mesmo de entender essa dinâmica das duas vias e como encaixar melhor essa ciclofaixa”, disse um ciclista que utiliza o espaço para ir de bicicleta ao trabalho diariamente.
A Prefeitura de Salvador informou no último 19 de julho que pretende até 2034 alcançar 700 km de malha cicloviária na capital, o que representa mais que o dobro da infraestrutura disponível na cidade atualmente (300 km). O investimento para proposta é de mais de R$ 100 milhões, segundo plano elaborado pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) com o apoio do governo britânico, através do UK Pact.
O objetivo é incentivar o uso da bicicleta como um modal de transporte diário em substituição ao transporte motorizado individual e como complemento do transporte coletivo, reforçando o compromisso da capital baiana em ser cada vez mais sustentável, segura e inclusiva, consolidando alternativas de transporte zero emissões de gás carbônico.
“Esse plano não é simplesmente uma previsão de aumento de rede cicloviária, mas um diagnóstico preciso da infraestrutura atual, mostrando onde deve ser aprimorado e ampliado. Temos políticas para fomentar o uso da bicicleta, como educação, conectividade e integração multimodal”, defende o secretário da Semob, Fabrizzio Muller.
No entanto, na prática, o que se encontra são ciclofaixas com espaços estreitos, entre vias, onde ciclistas precisam dividir o espaço com demais implementações no local que deveria possibilitar mais segurança no transporte alternativo.
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