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Presidente da Câmara do Comércio Angola-Brasil explica relação entre países: "fomos o primeiro a reconhecer a independência deles"
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Presidente da Câmara do Comércio Angola-Brasil explica relação entre países: "fomos o primeiro a reconhecer a independência deles"
Em entrevista à Rádio Metropole, Raimundo Lima falou também sobre a desigualdade em Angola
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Foto: Metropress/Fernanda Vilas Boas
Países com semelhanças culturais, Brasil e Angola têm também fortes ligações econômicas e comerciais. O presidente da Câmara do Comércio Angola-Brasil, Raimundo Lima explicou, em entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (29), os motivos desta proximidade. De acordo com ele, a língua e a cultura são algumas delas. Mas há também acontecimentos históricos que permitiram o fortalecimento desta relação.
“O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência da Angola [em 1974]. E curiosamente, no dia 11, Angola se declarou independente, dia 12 o Brasil reconheceu com [Ernesto] Geisel. Foi um regimento militar apoiando a independência declarada por socialistas”, lembrou.
Segundo Lima, Angola ainda é um país com muita desigualdades e que produz muito pouco do que consome, por isso é dependente da importação. O Brasil, por sua vez, importa do país angolano petróleo e óleos.
“A desigualdade lá é muito pior do que no Brasil, é absurda. Praticamente não tem classe média. Você tem um grupo relativamente pequeno que vive muito bem e tem a maioria que vive muito mal. É um país que produziu 1,1 milhão de barris de petróleo, já foi até presidente da OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo], mas saiu agora. É o quarto maior produtor de diamantes do mundo. Tem um grande potencial para ser explorado em minérios, muita área disponível para agricultura. No entanto, o nível de corrupção é muito elevado, era muitíssimo maior. Em função disso, há uma destinação indevida de boa parte dos recursos do país”, avaliou.
Confira entrvista na íntegra:
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