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Repórter Metropole: Censura? Imprensa baiana é obrigada a pedir autorização para acessar espaços públicos
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Repórter Metropole: Censura? Imprensa baiana é obrigada a pedir autorização para acessar espaços públicos
Tem se exigido que a imprensa solicite uma autorização para que matérias sejam gravadas em determinados locais públicos
Foto: Feijão Almeida/GOVBA | Divulgação/CCR Metrô | Raul Golinelli/GOVBA
A reportagem feita pela Rádio Metropole sobre a requalificação do espaço do Mercado do Rio Vermelho, antigo Ceasinha, chamou atenção para um procedimento adotado pelos órgãos públicos em relação aos veículos de comunicação.
É exigido que a imprensa solicite uma autorização para que matérias sejam gravadas em determinados locais públicos. Para isso, é necessário que seja disponibilizado o nome da equipe e o assunto que será abordado. A medida tem sido criticada por se tratar de uma possível censura.
No caso do Repórter Metropole, não é a primeira vez que isso acontece. Foi preciso pedir aprovação para gravar no antigo Ceasinha, na estação da Lapa e no Museu de Arte Contemporânea. Além disso, houve dificuldade para gravar no antigo abrigo Dom Pedro II, e a equipe não foi autorizada a acessar a Ladeira da Misericórdia.
Após ser questionada, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura alegou que a medida vem sendo adotada por "questões de segurança, servindo para garantir a integridade de todos os profissionais e evitar acidentes".
Já a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, que administra a Ceasinha, informou que o procedimento é adotado para garantir a segurança dos profissionais. Também disse que se tratou de um "caso isolado".
Veja Repórter Metropole:
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