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Jânio de Freitas e Bob Fernandes criticam aumento na violência da Bahia e condenam silêncio de Rui Costa
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Jânio de Freitas e Bob Fernandes criticam aumento na violência da Bahia e condenam silêncio de Rui Costa
A análise foi feita pelos comentaristas políticos no programa Três Pontos da Rádio Metropole desta sexta-feira
Foto: Reprodução/Radio Metropole
Os comentaristas políticos da Rádio Metropole, Jânio de Freitas e Bob Fernandes, criticaram, nesta sexta-feira (4), o aumento da violência na Bahia. O estado tem 11 das 20 cidades com maiores taxas de homicídio no país, segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
No programa Três Pontos, Jânio de Freitas criticou o silêncio do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que na época do crescimento da violência governava a Bahia. "Não terá ele nada a dizer? Não terá ele estando agora em um posto tão influente nas decisões da Presidência da República nada a propor em relação a triste situação do seu estado, e a criminalidade do país? Não ouvi nem li uma só palavra dele como ex-governador e como chefe da Casa civil, de um governo interessado neste problema", pontuou.
Para Jânio de Freitas, é "absolutamente ininteligível" que a Bahia seja o estado mais violento do país. "A Bahia, o Pará, Alagoas sempre figuraram entre os estados com mais alta criminalidade. Mas que [a Bahia] seja nos últimos anos o de maior densidade criminal é uma coisa realmente triste", observou.
Na mesma linha, Bob Fernandes ressaltou que o "bang bang" não resolverá o problema. Disse também que é preciso enfrentar a corrupção dentro das corporações policiais. "Não é no tiroteio que vai resolver, porque não está resolvendo. Outro dia mataram uma menina [Cristal Rodrigues] no Campo Grande. Na Avenida Sete Setembro, ninguém sai a noite. Isso é um delírico", salientou.
Âncora da Rádio Metropole, Mário Kertész ponderou que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contribuiu para o crescimento da violência no país.
"Tinha uma despreocupação total com a violência. Segundo, havia uma carta branca para [a polícia] fazer o que quiser. Qualquer tentativa de julgar ilícitos cometidos por autoridades, por policiais, [ficava impune]. Então, isso criou um clima que deve ter refletido nas próprias organizações policiais, onde o bolsonarismo teve um terreno fértil e bom para navegar", salientou.
Confira o programa na íntegra:
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