Política
Primo dos filhos de Bolsonaro faz 'caça' a comunistas no governo
Além da Bahia, Léo Índio já viajou ao Maranhão e Minas Gerais nos primeiros meses do ano
Foto: Rerodução/Instagram
O assessor parlamentar Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, virou uma espécie de “espião voluntário” do governo. Segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo, nos primeiros quatro meses da gestão do tio, ele elaborou dossiês informais de “infiltrados e comunistas” nas estruturas federais nos Estados. Os relatórios elaborados por Léo começaram a ser feitos sem um pedido oficial do Planalto ou da família Bolsonaro.
Além da Bahia, o primo dos Bolsonaro já viajou ao Maranhão e Minas Gerais nos primeiros meses do ano. De acordo com a reportagem, Leo Índio cataloga "alvos incompatíveis" com a administração federal. Dois dos estados (Maranhão e Bahia) são governados por oposicionistas ao governo de Bolsonaro, enquanto Minas tem como governador Romeu Zema, do partido Novo. Durante as viagens, Leo dedicou parte do seu tempo a reuniões políticas com militantes do PSL e apoiadores do presidente. Foi depois de um encontro desses que surgiu o nome da ex-deputada estadual Maura Jorge (PSL), no Maranhão, que passou a comandar a Superintendência da Funasa no Estado, órgão historicamente ligado à família Sarney.
Muito ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), Léo Índio ganhou notoriedade por possuir carta branca para entrar no Palácio do Planalto. Nos primeiros 45 dias de Bolsonaro, esteve 58 vezes no Planalto.
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