Política
PF encontra indícios de que PSL de MG não usou parte dos valores declarados na eleição
Segundo o blog de Matheus Leitão, no G1, resultados preliminares apontam que partido usou candidaturas laranjas para cumprir a cota feminina
Foto: Reprodução / TV Globo
Os resultados preliminares das buscas e apreensões da Operação Sufrágio Ostentação, deflagrada ontem (29) pela Polícia Federal, indicam que os valores declarados pelo PSL de Minas Gerais durante a campanha eleitoral do ano passado não foram totalmente aplicados nas candidaturas do partido, de acordo com informações do blog de Matheus Leitão, do G1.
De acordo com a PF, algumas candidatas do PSL declararam gastos de até R$ 380 por voto, valor muito acima da média de R$ 10 por voto. A polícia suspeita que houve fraude no repasse, por parte do PSL mineiro, de recursos para cumprir a cota feminina exigida por lei. As candidatas teriam devolvido os valores recebidos do PSL.
À época, o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ocupava o cargo de presidente do diretório regional do PSL de Minas. Ele não foi alvo da operação da PF e nega envolvimento no caso.
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