Política
Moro nomeia 'mãe da Lava Jato' para Coaf, órgão que detectou transações de Queiroz
Sob o comando da ex-delegada Érika Marena, o conselho deverá ter mudanças em suas atribuições
Foto: Reprodução / YouTube
Com a nomeação da ex-delegada da Polícia Federal Érika Marena como conselheira no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o órgão deverá passar por mudanças. Marena, apelidada de "mãe" da Operação Lava Jato, foi nomeada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para ocupar o posto que foi de Camila Colares Bezerra, da Controladoria-Geral da União.
Advogados ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo sinalizam que, embora Marena seja tecnicamente qualificada para o cargo, o fato de ela ser oriunda da Polícia Federal sinaliza que o órgão poderá virar um braço da polícia e que, caso o órgão passe a investigar, sua capacidade para produzir relatórios de inteligência poderá ser diminuída.
Até o governo Temer, o Coaf era vinculado à pasta da Fazenda. O órgão foi o responsável por detectar movimentação bancária atípica de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em seu mandato como deputado estadual.
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