Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

"Ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo", diz Renan

Política

"Ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo", diz Renan

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou novamente o ajuste fiscal conduzido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Duro crítico da forma como o economista leva a política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff (PT).[Leia mais...]

"Ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo", diz Renan

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Por: Matheus Simoni no dia 19 de julho de 2015 às 15:47

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou novamente o ajuste fiscal conduzido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Duro crítico da forma como o economista leva a política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Reitero o que disse em várias oportunidade sobre o ajuste: ele é insuficiente, tacanho. Até aqui quem pagou a conta foi o andar de baixo. Esse ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo (…) Não sai do lugar. É enxugar gelo até ele derreter. É preciso cortar. Cortar ministérios, cortar cargos comissionados, enxugar a máquina pública, fazer a reforma do Estado e ultrapassar, de uma vez por todas essa prática superada da boquinha e do apadrinhamento", afirmou o senador.

Ele culpa a presidente Dilma pela atual degradação nas áreas política e econômica do país. "Várias portas estão se fechando para o governo (…) Na opinião pública, a aprovação popular dispensa comentários. Temos uma crise política. Uma crise econômica. Temos também uma crise de credibilidade porque o sistema é presidencialista", afirmou. Renan diz não saber quando a crise vai acabar nem qual será será seu desfecho. "Estamos na escuridão, assistindo a um filme de terror sem fim e precisamos de uma luz indicando que o horror terá fim. O país pede isso todos os dias", declarou o senador.