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Ministra Cármen Lúcia toma posse como presidente do Supremo Tribunal Federal

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Ministra Cármen Lúcia toma posse como presidente do Supremo Tribunal Federal

A ministra Cármen Lúcia tomou posse nesta segunda-feira (12) como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Nomeada para a Corte pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, a mineira Cármen Lúcia é agora a segunda mulher a assumir o cargo mais alto do Judiciário (a primeira foi a ex-ministra Ellen Gracie). [Leia mais...]

Ministra Cármen Lúcia toma posse como presidente do Supremo Tribunal Federal

Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

Por: Matheus Simoni no dia 12 de setembro de 2016 às 16:54

A ministra Cármen Lúcia tomou posse nesta segunda-feira (12) como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Nomeada para a Corte pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, a mineira Cármen Lúcia é agora a segunda mulher a assumir o cargo mais alto do Judiciário (a primeira foi a ex-ministra Ellen Gracie). Além de chefiar o Supremo, Cármen também comandará o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A posse ocorreu em solenidade realizada na tarde desta segunda-feira, que contou com a presença dos presidentes da República, Michel Temer, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL). Antes da cerimônia, o cantor e compositor baiano Caetano Veloso entoou o Hino Nacional.

Em longo discurso, o ministro decano Celso de Mello falou em nome do plenário da Corte e prestou homenagem à nova presidente. "Este é um momento histórico na história das mulheres do nosso País. O processo de afirmação das mulheres deve ter no Direito não um instrumento de opressão, mas uma ferramenta para extinguir um odioso estatuto de hegemonia [masculina]", declarou ele.

O ministro também dedicou boa parte do discurso para criticar a corrupção na política brasileira. Segundo Celso de Mello, o problema "que se formou no âmago do poder estatal em passado recente uma estranha e perigosa aliança entre representantes do setor público e agentes empresariais" e que devem ser "punidos exemplarmente esse infiéis da causa pública, esses indignos do poder".