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'Coronel é nosso senador', diz Jerônimo, ao afirmar que trabalha para manter líder do PSD na base

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'Coronel é nosso senador', diz Jerônimo, ao afirmar que trabalha para manter líder do PSD na base

Declaração foi dada em resposta a falas de aliado sobre perda de espaço na chapa do PT; governador garante que não vai interferir na eleição da Alba, mas faz apelo contra bate-chapa

'Coronel é nosso senador', diz Jerônimo, ao afirmar que trabalha para manter líder do PSD na base

Foto: Samanta Leite/Metropress

Por: Jairo Costa Jr. no dia 21 de janeiro de 2025 às 13:15

Atualizado: no dia 21 de janeiro de 2025 às 13:21

O governador Jerônimo Rodrigues disse, nesta terça-feira (21), que trabalha para evitar a saída do senador Ângelo Coronel (PSD) da base aliada, como efeito direto da provável exclusão dele da chapa majoritária liderada pelo PT para a sucessão de 2026. As declarações de Jerônimo foram concedidas no final desta manhã, após a solenidade de inauguração da Delegacia Especializada de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa (Decrin), no Engenho Velho de Brotas.

Antes, em entrevista à rádio Antena 1, Coronel chegou a sinalizar uma possível mudança de partido caso a chapa puro-sangue do PT para o Senado seja mantida com a tentativa de reeleição de Jaques Wagner e a candidatura do ministro da Casa Civil, Rui Costa. "Se tiver (vaga na chapa), é ótimo. Se não tiver, vou fazer o quê? Vou estar num agrupamento que não me quer? Não vai acontecer isso em hipótese alguma. Estou me preparando para poder manter minha candidatura, seja aonde estiver. E a candidatura será mantida. A não ser que Deus não queira", disparou. 

"Coronel é senador nosso. Em um primeiro momento, coordenei a campanha dele para o Senado. Todos os nossos partidos fizeram campanha para ele, Otto e Wagner. Coronel é um líder. Eu não vou me adiantar em nada. Vamos construir a unidade no grupo. O grupo vai sair mais forte. Temos que pensar em um projeto nacional que ajude o presidente Lula, nossos senadores, nossos deputados. Tenho interesse em aumentar a bancada federal e estadual. Vamos conversar, dialogar. Dentro de pouco tempo isso será resolvido", afirmou Jerônimo.

O governador garantiu ainda que desde 2006, a partir da primeira vitória de Wagner para o governo, o PT trabalha para fortalecer os partidos da base.  "A minha orientação é de unidade e tranquilidade. Não vamos fazer gestos precipitados. A gente não empurra ninguém dentro da carroceria, para usar uma linguagem tradicional, como o outro grupo faz. O PSD tem hoje 115 prefeituras. Quando chegou no grupo não tinha essa quantidade. Olha o PP antes de romper, PCdoB, PT, MDB agora. A gente tá construindo isso, e cada um tem a liberdade de se pronunciar. Meu papel é construir a União", emendou.

De acordo com Jerônimo, o governo não pretende interferir diretamente na eleição para o comando da Assembleia Legislativa (Alba). "Há limites que a gente não deve ultrapassar, e escolha dos cargos cabe ao Legislativo decidir", disse o governador, em alusão à disputa pela primeira vice-presidência da Casa, pleiteada tanto pelo líder da bancada governista, Rosemberg Pinto (PT), quanto pelo deputado estadual Ângelo Filho (PSD), um dos herdeiros políticos de Coronel. No entanto, Jerônimo fez um apelo para que não haja bate-chapa entre governistas na composição da Mesa Diretora da Alba.