Política
Caetano pede apoio do chefe do MP para impedir 'calamidade' nos serviços públicos de Camaçari
Em reunião com Pedro Maia, prefeito eleito diz que adversário suspendeu atendimentos no Samu, transporte universitário e auxílio-funeral, reduziu quadro de salva-vidas e cortou seguranças dos prédios públicos
Foto: Divulgação
Diante da série de cortes de gastos com pessoal e serviços considerados essenciais determinados pelo prefeito de Camaçari, Antonio Elinaldo (União Brasil), o prefeito eleito da cidade, Luiz Caetano (PT), buscou apoio do Ministério Público do Estado da Bahia (MP). Na manhã desta segunda-feira (04), Cateno se reuniu com o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, chefe do MP, e pediu apoio do órgão para o que classificou como "situação de calamidade" na qual, segundo ele, o município se encontra.
Entre os assuntos abordados por Caetano no encontro com Maia, o prefeito eleito pediu que o MP da Bahia ajude na fiscalização e garantia de funcionamento dos serviços fundamentais para a população. Em especial, a suspensão de atividades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do pagamento de auxílio-funeral para servidores, redução do quadro de salva-vidas que atuam na orla de Camaçari e dos seguranças responsáveis pela guarda patrimonial dos prédios públicos.
O petista solicitou apoio do MP para minimizar as dificuldades geradas ao Centro Comercial de Camaçari após Elinaldo cortar verbas de custeio e para retomar os serviços de transporte universitário. Na última semana, pouco depois da derrota do candidato apoiado por ele, Flávio Matos (União Brasil), o atual prefeito exonerou todos os servidores comissionados da gestão municipal, suspendeu o transporte para estudantes de instituições de ensino superior e fechou equipamentos públicos considerados essenciais para a cidade.
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