Política
“O 8 de Janeiro não terminou”, afirma Pimenta durante entrevista
Ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência fala em "risco à democracia" ao comentar revelação de grupo que planejou assassinar Lula, Alckmin e Moraes após eleição de 2022
Foto: Divulgação/Lucas Leffa/SECOM
O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, declarou nesta terça-feira (19), em entrevista à CNN, seu pesar diante das recentes informações sobre uma operação da Polícia Federal. A ação teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado, que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, após as eleições de 2022.
“O 8 de Janeiro não terminou, essa é a verdade”, afirmou o ministro, que comentou também sobre o homem-bomba, que arremessou explosivos em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (13). Para Pimenta, tais acontecimentos deixam “mais evidente o risco para a democracia que o Brasil viveu”.
“A gente tem que se recordar e pensar naquele momento. Um momento em que havia os acampamentos em frente aos quartéis, que nós tivemos o conflito no dia 12 de dezembro, que tivemos tentativa de explosão do caminhão próximo ao aeroporto e que tudo isso acaba culminando no 8 de Janeiro, que já vinha sendo planejado, estimulado, financiado. E que agora, materializado em uma ação que tinha data, que tinha plano e que tinha por objetivo assassinar o presidente eleito, o vice-presidente eleito e o presidente do TSE”, afirmou.
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