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Conselheiro aposentado do TCM relembra carreira profissional e momentos com ACM
"Continuei a ter contato com ele até a véspera da morte. Três dias antes dele falecer, eu fui visitá-lo em São Paulo", disse Raimundo Moreira
Foto: Kamille Martinho / Metropress
O conselheiro aposentado do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Raimundo Moreira, relembrou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta segunda-feira (30), sua carreira profissional e as situações em que viveu com o ex-senador baiano Antonio Carlos Magalhães.
Em entrevista a Mário Kertész, Raimundo Moreira lembrou os momentos prazerosos e complicados, como o dia em que tentou barrar a demissão do então comandante da Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado), Osvaldo Gomes, após ordem de Antonio Carlos.
"A relação com ele sempre foi muito boa, com dona Arlette também. Era uma pessoa muito sensata. Eu vivia lá dentro, no Palácio de Ondina, tinha que ter um relacionamento também com dona Arlette", disse Raimundo Moreira, que foi secretário da Casa Civil no segundo governo de ACM.
Raimundo Moreira foi indicado ao TCM após pedido de ACM ao governador César Borges em 2000. "Continuei a ter contato com ele até a véspera da morte. Três dias antes dele falecer, eu fui visitá-lo em São Paulo, e ele ainda perguntou coisas do tribunal", disse o conselheiro, que se aposentou há duas semanas após completar a idade compulsória de 75 anos. Ele ainda relembrou um último pedido de Antonio Carlos antes de morrer em 2007.
"Ele me pediu: 'eu tinha vontade que você escrevesse alguma coisa sobre o meu papel no desenvolvimento econômico da Bahia, dos meus governos'. Ele queria que eu escrevesse, mas no dia a dia com muita atividade, eu nunca consegui fazer isso", disse Moreira, ao ressaltar que agora aposentado deve dar andamento a este projeto.
Confira a entrevista na íntegra:
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