
Política
'Presidente da Semana': jornalista leva para livro material de podcast com história política
De Deodoro a Bolsonaro, Rodrigo Vizeu narra contexto e histórico com os ocupantes do Palácio do Planalto

Foto: Metropress
O jornalista Rodrigo Vizeu, editor de podcasts, comentou o desenvolvimento da série "Presidente da Semana", podcast que narra as principais histórias e os acontecimentos políticos dos presidentes brasileiros. Em entrevista a Mário Kertész e Malu Fontes hoje (26) na Rádio Metrópole, ele comentou a pesquisa para produzir o material, que virou livro na sequência. "Foi uma pesquisa insana de Deodoro a Bolsonaro. Produzi o podcast 'Presidente da Semana' quando eu estava na Folha de S. Paulo. Decidi fazê-lo no ano de 2018, no ano eleitoral. Comecei a fazer uma pesquisa que foi muito corrida. Eu tinha que lançar a cada episódio um perfil toda semana. Comecei a fazer meses antes, não pude pesquisar um por semana. Depois tive mais tempo para escrever o livro e pude atualizar informações e acrescentar. A ideia era fazer um sobrevoo e mostrar quem é aquela pessoa que inventou de ser presidente do Brasil e como foi aquela época que ela viveu e governava", afirmou Vizeu.
O comunicador também falou sobre os desafios para migrar as informações para um outro meio de comunicação. "Foram dois processos, de certa forma. Primeiro, sou jornalista e em uma parte da minha carreira eu trabalhei com texto impresso. Tive que aprender a fazer essa migração porque me interessei por podcast. Eu tinha que ler o que o presidente falou. Com o tempo, a gente passa a ter esse registro histórico de áudio. Foi um trabalho de pesquisa minucioso", comentou.
"Fazer essa transição para o livro também foi desafiador. O que aconteceu é que eu tinha um roteiro e tinha escrito algo oral, algo falado, onde a gente repete umas palavras, hesita e faz tensões dramáticas em nossa voz. No livro, é uma outra coisa. Tem uma preocupação literária e de coisas que não estão no ar. Além do desafio de linguagens, é o desafio de falar de presidentes. Uma coisa é falar de um presidente do passado, onde a poeira já assentou e já existe, não uma certeza, mas um consenso histórico majoritário, onde os arquivos já estão mais ou menos conhecidos", acrescentou o jornalista.
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