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Após ataque a ônibus do Bahia, PM solicita ao MP suspensão da Bamor por seis meses

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Após ataque a ônibus do Bahia, PM solicita ao MP suspensão da Bamor por seis meses

Os suspeitos envolvidos no atentado foram identificados e são membros da organizada;

Após ataque a ônibus do Bahia, PM solicita ao MP suspensão da Bamor por seis meses

Foto: Divulgação Arena Fonte Nova / Ag. Bapress

Por: Metro1 no dia 10 de março de 2022 às 17:41

Depois de a Polícia Civil identificar todos os envolvidos no atentado contra o ônibus do Bahia, o Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe) da PM solicitou ao Ministério Público a suspensão da torcida organizada Bamor por seis meses. Todos os envolvidos no ataque ocorrido no dia 24 de fevereiro são membros da organizada.

De acordo com nota oficial do Bepe, houve uma audiência na manhã desta quinta-feira (10) entre o comando da unidade e representantes da torcida. A medida educativa foi enviada ao MP para homologação e tem validade em todo o território nacional.

“Em cumprimento às cláusulas previstas em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o Bepe encaminhou ao Ministério Público (MP) para homologação a medida educativa de suspensão de 180 dias à Bamor, que fica impedida de adentrar estádios portando instrumentos musicais, faixas, bandeiras e uniformes com símbolos da organizada. A decisão é válida em todo o território nacional”, diz o texto.

Segundo o portal GE Bahia, Otto Lopes, advogado que representa a Bamor, afirmou que ainda não foi notificado e que, segundo ele, a medida não tem efeito jurídico.

Todos os suspeitos de envolvimento no atentado foram identificados pela Polícia Civil e devem responder por tentativa de homicídio. Entre eles, está o presidente da organizada, Half Silva, proprietário de um dos carros usados durante a ação.

Explosivo - Ainda conforme o GE, o suspeito de atirar o artefato explosivo foi indentificado como Jaderson Santana Bispo, conhecido como Jau. Ele se apresentou à polícia nesta quinta (10) para prestar depoimento. Ele esteve presente na invasão da torcida organizada ao centro de treinamento do clube, no início do ano, e possui histórico de uso de artefato explosivo.

Segundo Lopes, no dia do ataque, seus clientes soltaram fogos como forma de incentivar o time antes da partida. A delegação passava pela Avenida Bonocô, com destino à Arena Fonte Nova, quando o ônibus foi atingido, antes de enfrentar o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste. O goleiro Danilo Fernandes e o lateral Matheus Bahia se feriram durante o ataque.