
Justiça
Caso Gritzbach: Justiça mantém prisão de policiais suspeitos de matar delator do PCC
Decisão reflete a complexidade das investigações sobre o caso ocorrido no Aeroporto de Guarulhos

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, ocorrida no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em 8 de novembro do ano passado, segue gerando repercussão no sistema judiciário brasileiro. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de liberdade para os policiais suspeitos de envolvimento no episódio.
Gritzbach, conhecido por ser delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), estava contribuindo com investigações para desmantelar a facção criminosa.
A defesa dos agentes solicitou habeas corpus no STJ, alegando constrangimento ilegal. Os advogados argumentaram que o prazo de investigação ultrapassou 60 dias, violando o limite de 20 dias estabelecido pelo Código de Processo Penal Militar. Além disso, a defesa declarou falta de provas robustas para justificar a prisão preventiva.
Segundo informações da CNN, o ministro Sebastião Reis Junior, do STJ, rejeitou a liminar, destacando que o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP) havia reconhecido a complexidade do caso ao manter as prisões. A decisão reflete o entendimento de que a investigação demanda tempo, considerando as circunstâncias e a relevância do processo.
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