Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quinta-feira, 07 de novembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Justiça

/

Ministro Dias Toffoli nega pedido da defesa de Eduardo Cunha para anular condenações na Lava Jato

Justiça

Ministro Dias Toffoli nega pedido da defesa de Eduardo Cunha para anular condenações na Lava Jato

Defesa do ex-deputado apontou conluio de Sérgio Moro e procuradores, e pediu extensão de decisão do caso envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Ministro Dias Toffoli nega pedido da defesa de Eduardo Cunha para anular condenações na Lava Jato

Foto: Nelson Jr./SCO/ST

Por: Metro1 no dia 06 de novembro de 2024 às 16:44

Atualizado: no dia 06 de novembro de 2024 às 16:45

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira (6) uma solicitação da defesa do ex-deputado Eduardo Cunha para anular suas condenações na operação Lava Jato.

A defesa havia solicitado que o STF aplicasse a Cunha a decisão que declarou o ex-juiz e senador Sergio Moro como suspeito para atuar nos processos envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que resultou na anulação de todos os atos processuais nesses casos.

Os advogados apontaram que há indícios de um conluio entre Moro e os procuradores que atuaram na Lava Jato, segundo mensagens que foram vazadas por hackers e apreendidas na Operação Spoofing da Polícia Federal (PF). Na decisão, Toffoli entendeu que não há conexões entre os casos de Cunha e Lula que justifiquem uma intervenção do Supremo. Segundo o ministro, o pedido da defesa pode ser analisado por outras instâncias da Justiça.

"Conforme se vê dos trechos acima transcritos, que o pleito ora em análise é formulado a partir dos diálogos transcritos na inicial entre o ex-magistrado e membros do Ministério Público no intuito de demonstrar conluio direto em relação ao requerente, residindo a causa da querela em situação extremamente subjetiva, estranha à do precedente invocado, na medida em que os diálogos diretos reproduzidos na inicial dizem respeito apenas ao momento em que seria apresentada a denúncia", escreveu o ministro.