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Com bom humor, críticas e irreverência, Jornal Metropole encerra 2024 com 51 edições e enfrenta mau agouro

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Com bom humor, críticas e irreverência, Jornal Metropole encerra 2024 com 51 edições e enfrenta mau agouro

São mais de 30 mil exemplares digitais distribuídos semanalmente, sem falar nas versões físicas

Com bom humor, críticas e irreverência, Jornal Metropole encerra 2024 com 51 edições e enfrenta mau agouro

Foto: Reprodução

Por: Luanda Costa no dia 03 de janeiro de 2025 às 07:38

Não é tão difícil encontrar por aí um ou outro espírito de porco inimigo do jornal impresso. “Ah, porque papel…”, “ah, por rede social é muito mais…”, “ah, porque estamos no século 21”. As justificativas criadas são muitas, mas o mau agouro não pega. Em 2024, o Jornal Metropole (JM) somou 51 edições, todas a partir de “boas ideias”.

São mais de 30 mil exemplares digitais distribuídos semanalmente, sem falar nas versões físicas. O choro é livre para os inimigos. O famoso PDF (versão digital que os leitores podem receber direto no celular) é mais uma das adaptações feitas para atrair ainda mais o leitor e seguir firme enfrentando as energias carregadas de uns e outros. Quer mais? Textos curtos (sem perder a profundidade), críticos, refletindo, cada vez mais, os problemas da cidade, e o diferencial: a linguagem, com o jeito, a irreverência e o humor da Metropole direto para o papel.

Pegando carona nesse clima de retrospectiva que já dá adeus para aparecer de novo no final de 2025, vamos relembrar algumas das capas e das histórias contadas no JM.

Menos verde, mais concreto

O JM esteve, durante todo o ano, no rastro do avanço da especulação imobiliária sobre o bem-estar coletivo. Os leilões de áreas verdes pela prefeitura foram alguns dos casos acompanhados de perto. Um desses casos, o leilão de uma área no bairro da Vitória foi suspenso pela Justiça, mostrando que, quando entidades, população e imprensa se unem, enterrar o bem-estar coletivo fica bem mais difícil.

Arquivos secretos de uma briga

Quem não gosta dos bastidores de uma boa briga? Ainda mais quando se trata de uma das mais marcantes perseguições políticas à imprensa. Assinada pelo jornalista Biaggio Talento, em colaboração ao JM, essa capa trouxe a documentação levantada pelo historiador Grimaldo Zachariadhes com detalhes inéditos do cerco do então governador Antonio Carlos Magalhães ao Jornal da Bahia em 1970.

Doutores da farsa

Com especializações, nomes e números de registro falsos, os atores que fingiram ser médicos na internet para vender produtos supostamente milagrosos (muitos até sem autorização da Anvisa) também foram expostos nas páginas do jornal. E além desses garotos-propaganda, uma série de outras picaretagens estamparam nossas páginas, inclusive a “indústria de vagas” nas faculdades de medicina e a “obsessão letal” pela estética.

A doce vida dos deputados

Quem também não teve descanso foi o uso controverso de dinheiro público. O Jornal Metropole denunciou o escândalo do Fundo Eleitoral, que neste ano distribuiu R$ 4,9 bilhões, inclusive a candidatos que acumulavam os mais variados escândalos. Não deixou passar também a “Farra dos combustíveis”, com deputados federais baianos que conseguiriam dar cinco voltas na Terra só com esse tipo de despesa. Os estaduais também não ficaram de fora, tiveram suas mordomias e despesas detalhadas, expondo um gasto de mais de R$ 30 milhões.

Menos verde, mais concreto

O JM esteve, durante todo o ano, no rastro do avanço da especulação imobiliária sobre o bem-estar coletivo. Os leilões de áreas verdes pela prefeitura foram alguns dos casos acompanhados de perto. Um desses casos, o leilão de uma áreas no bairro da Vitória foi suspenso pela Justiça, mostrando que, quando entidades, população e imprensa se unem, enterrar o bem-estar coletivo fica bem mais difícil.

CPI do quiabo

Como todo ano, os R$ 5 de reajuste no preço do quiabo tomou os holofotes da imprensa baiana em setembro e por aqui tinha que ser diferente. Até teve quiabo na capa, mas, claro, satirizando essa CPI pelo preço que no ano passado era alguns reais a menos e na semana anterior podia render alguns centavos de economia. Não faltaram fotos da Feira de São Joaquim e críticas aos trocadilhos infames e repetição de pautas nos festejos de São Cosme e São Damião, Natal, Semana Santa e por aí vai.