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Prego da Metropole relembra espigões do Buracão, caso Jair Tércio outros que permanecem sem respostas
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Prego da Metropole relembra espigões do Buracão, caso Jair Tércio outros que permanecem sem respostas
Emaranhados de fios nos postes da Coelba, polêmicas da Moura Dubeux e dívida de João Henrique e João Carlos Bacelar completam lista do Prego de final de ano da Metropole
Foto: Reprodução/Metropress/Dimitri Argolo Cerqueira /Filipe Luiz
Matéria publicada originalmente no Jornal Metropole em 26 de dezembro de 2024
Espigões à beira-mar
Se tem um tema que foi batido o tempo todo como prego neste ano, foi a batalha contra a construção de prédios na praia do Buracão. Alvos de uma ação civil pública do Ministério Público, os espigões de 16 andares e o sombreamento que eles causarão na praia são os principais adversários de ambientalistas e moradores da região. O entrave começou em 2022, quando um grupo imobiliário comprou três imóveis totalizando R$16 milhões e mais de 1,5 mil m² em plena beira-mar. Mais recentemente a briga ganhou uma nova arma com um estudo da Universidade Federal da Bahia que aponta um sombreamento significativo na região caso os prédios sejam erguidos.
Caos nas alturas
A marca registrada de Salvador também não poderia passar batido no prego de final de ano: os emaranhados de cabos e fios nos postes da Neoenergia Coelba. Não é à toa que a empresa está nesta lista de destaques do Prêmio PEBA da Metropole, promovido para premiar os piores prestadores de serviço da Bahia. E ainda protagonizou duas capas do Jornal Metropole com o ranking de reclamações de consumidores no Procon.
Falso Messias
Há quatro anos, o autointitulado “Messias” ou “líder espiritual” Tércio Cunha Costa foi condenado a 13 anos de prisão após ser acusado de uma série de crimes sexuais na Bahia. Em fevereiro deste ano, a pena dele aumentou para 17 anos, mas ele ainda segue foragido. Ao menos 14 mulheres o denunciaram no Ministério Público e a lista de acusações é extensa, envolvem desde charlatanismo e ameaças até abuso sexual e psicológico.
Negativados na praça
Nem mesmo o Desenrola Brasil, programa do governo federal para quitação de dívidas, foi capaz de impulsionar alguns inadimplentes a resolver seus problemas. As dívidas do ex-prefeito João Henrique e do ex-secretário de Educação João Carlos Bacelar continuam em aberto com a prefeitura de Salvador. O caso foi relembrado pelo Jornal Metropole em março, quando o valor a ser pago, determinado Tribunal de Contas do Município, já ultrapassava os R$ 66 milhões, mas nenhum real havia sido quitado. A condenação é referente a irregularidades e desvios em convênios da prefeitura e da Fundação Pierre Bourdieu.
Erguendo polêmicas
Obras com chuva de cimento na vizinhança, compradores com receio de perder seus imóveis e imbróglio envolvendo a compra do terreno de um empreendimento: essas foram apenas algumas das polêmicas envolvendo a construtora pernambucana Moura Dubeux. A empresa já foi condenada pelo Superior Tribunal de Justiça por entregar imóveis com uma metragem diferente do que anunciava e, neste ano, continuou somando polêmicas. Uma delas é a anotação no imóvel de 70 proprietários de apartamentos no Undae Ocean e no Beach Class Ondina, relacionando as unidades a um litígio existente entre a construtora e os antigos donos do terreno onde foram construídos os condomínios.
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