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Sem transparência e a reaproveitamento, pais denunciam esquema de venda de livros em colégios particulares de Salvador
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Digno de capa: Jornal Metropole relembra denúncias que estamparam as 48 edições de 2023
Sede por Modernizar, Cidade do Abandono, Guerra Santa e outras 45 matérias estamparam as capas do Jornal Metropole neste ano
Foto: Reprodução
Reportagem publicada originalmente no Jornal Metropole em 7 de dezembro de 2023
O baiano já está acostumado. Final de ano é época de retrospectiva. E, como em 2023 o que não faltou foi conteúdo produzido pelo Jornal Metropole, não deixariamos de, logo aqui, relembrar as principais denúncias que tomaram essas páginas. Foram 278 matérias e 115 artigos, todos publicados nas 48 edições do jornal impressas até então. Os leitores também receberam uma enxurrada de dicas na editoria “Pegue a Visão”, que nem sempre é útil, mas garante bom humor toda semana.
A maioria das capas estampou denúncias feitas por ouvintes da rádio e leitores do Metro1. Por isso, essa retrospectiva não poderia deixar de relembrar as que mais se destacaram e receberam feedbacks positivos neste 15º ano de existência do jornal. Ele é um debutante que tem muito a dizer.
Tronox
Velha conhecida, a fabricante de produtos de titânio que já foi chamada de Tibrás, Cristal, Millenium e agora atende por Tronox, foi a personagem principal da capa “Tronox de volta no radar”, após a alta na mortalidade de peixes na orla de Jauá. A primeira matéria sobre a fábrica de pigmentos fez parte da edição de 20 de abril, mas a denúncia não parou por aí. Em 19 de outubro, a empresa estampou a capa “Presença Desastrosa”, que chamou atenção para os índices de câncer disparados entre a população que reside próximo à fábrica.
Abandono
Iniciada no jornal e posteriormente adaptada ao Repórter Metropole, a série “Cidade do Abandono” fez um roteiro diferente pelas ruas da capital baiana O trajeto apontou espaços e imóveis históricos que estão abandonados pelos poderes públicos. Pontos como Solar Machado, Instituto do Cacau, Solar da Boa Vista, Forte do Barbalho, antigo Centro de Convenções e o Museu de Ciência e Tecnologia foram contemplados pela matéria, que relembrou a história de cada um deles e o desfecho que receberam, apesar da importância que possuem.
Coelba e Embasa
Na briga para ver qual das empresas coleciona o maior número de queixas, Neonergia Coelba e Embasa foram personagens recorrentes no jornal. De olho na movimentação da companhia, que se esforça para renovar a concessão do serviço de energia elétrica, a capa “Coelba por um fio” relembrou que a empresa não cumpre a lei de instalação subterrânea. Já a Embasa estampou a capa “De saco cheio e tanque vazio”, que apontou as mais de 2 mil reclamações registradas na Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
Abaeté
Logo no início do ano, em 12 de janeiro, foi o Parque do Abaeté que estampou nossa capa. A matéria “Guerra Santa” apresentou a realidade de praticantes de religiões de matriz africana que denunciaram as agressões e insultos feitos por evangélicos que chegaram ao local após o processo de requalificação da área. Sete meses depois, o tema voltou ao Jornal Metropole, com a capa “Condenada à Invasão”, que também denunciou a apropriação, o descuido das obras públicas e o histórico movimento de construções particulares na região.
Mãe Bernadete
Já a capa “Memória da Resistência” prestou homenagem à ialorixá Mãe Bernadete que, em meio a luta para regularizar território quilombola e desvendar a morte do filho, virou alvo de ameaças e foi morta no dia 17 de agosto, apesar de fazer parte de programa de proteção para defensores de Direitos Humanos.
Revitalização
Mais recente entre as homenageadas na retrospectiva, a matéria de capa “Sede por modernizar” voltou a atenção à política da entrega de obras em Salvador, já que os poderes públicos têm focado em revitalizações que refletem pouco compromisso com a história e funcionalidade dos espaços para a cidade. Como exemplos, foram citados os casos do Mercado do Peixe, do Mercado de Cajazeiras, do Mercado de Itapuã, do antigo terminal de ônibus do Aquidabã e do Elevador Lacerda, que está em iminência de ganhar um projeto de revitalização.
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