A escalação de Jerônimo: aliados começam a especular nomes para secretariado

Reportagem publicada originalmente no Jornal da Metropole em 24 de novembro de 2022

Não é só o técnico da Seleção brasileira que está pensando nos jogadores que serão escalados para as partidas na Copa do Mundo. Na Bahia, o governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) começa a quebrar a cabeça também para montar o time que atuará no governo nos próximos quatro anos. Enquanto o petista planeja o seu secretariado, os aliados põem mais fervura no caldeirão de especulação.

Jerônimo tem dito que os nomes só devem ser definidos no início de dezembro, após enviar para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) a estrutura da gestão, isto é, a quantidade de secretarias e órgãos que o governo terá. Por enquanto, o futuro morador do Palácio de Ondina antecipou apenas que vai criar uma espécie de superintendência para tratar dos povos tradicionais dentro da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.

Para este posto, um nome que surge no mar de especulações é o da socióloga Vilma Reis. Filiada ao PT, ela foi candidata a deputada federal neste ano, mas não teve sucesso. Para a Secretaria da Casa Civil, considerada o coração do governo, tem sido cotado Marcus Cavalcanti, atual chefe de Infraestrutura.

Espera-se ainda que o vice-governador eleito Geraldo Júnior (MDB) também seja escalado para uma secretaria de peso. Na imprensa, outro nome que pintou para o primeiro escalão do governo foi o comandante da Polícia Militar, Paulo Coutinho, para chefiar a Secretaria de Segurança Pública. Apesar de nenhum cotado ter sido confirmado até agora, aliados do petista esperam que haja uma grande mudança nos nomes e partidos no secretariado atual para oxigenar a gestão estadual.