Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Internacional

/

Uso de remédio semelhante ao Ozempic é ligado a morte de enfermeira britânica

Internacional

Uso de remédio semelhante ao Ozempic é ligado a morte de enfermeira britânica

McGowan começou a tomar o medicamento após buscar orientação médica e adquiri-lo por meio de uma farmácia registrada online

Uso de remédio semelhante ao Ozempic é ligado a morte de enfermeira britânica

Foto: Reprodução/Freepik

Por: Metro1 no dia 09 de novembro de 2024 às 10:50

Susan McGowan, enfermeira de 58 anos de North Lanarkshire, na Escócia, teve sua morte associada ao uso de tirzepatida, medicamento recentemente aprovado para perda de peso no Reino Unido. McGowan começou a tomar o medicamento, comercializado como Mounjaro, após buscar orientação médica e adquiri-lo por meio de uma farmácia registrada online.

Ela usou duas injeções de baixa dosagem em um período de duas semanas antes de morrer em 4 de setembro. Seu atestado de óbito aponta falência múltipla de órgãos, choque séptico e pancreatite, com o uso da tirzepatida identificado como um fator que contribuiu para sua morte.

McGowan começou a utilizar o medicamento como parte de uma tentativa de perda de peso. Após a segunda injeção começou a sentir dores fortes no estômago e enjoos, sendo levada à emergência, onde seus colegas tentaram, sem sucesso, salvá-la. A sobrinha de McGowan, Jade Campbell, destacou que sua tia nunca teve problemas de saúde anteriores e que a morte foi muito rápida e inesperada.

A tirzepatida, um medicamento aprovado pela MHRA (Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido), é usada para controlar o apetite e auxiliar na perda de peso, além de melhorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes tipo 2. Embora o medicamento tenha sido aprovado após avaliações de segurança, a MHRA continua monitorando possíveis efeitos adversos. Alison Cave, diretora de segurança da MHRA, afirmou que a segurança do paciente é prioridade e que os benefícios do medicamento superam os riscos conhecidos quando utilizado de acordo com as orientações.