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Rogério Caboclo: Comissão de Ética da CBF altera denúncia de assédio para 'conduta inapropriada'
Instituição decide afastá-lo por 15 meses; penalidade é considerada branda
Foto: Divulgação/CBF
Acusado por uma funcionária de assédio sexual e moral, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, teve sua pena definida pela Comissão de Ética da entidade. Ao todo, ele ficará afastado do cargo por 15 meses.
A decisão ainda precisa ser alvo de deliberação da assembleia geral da CBF, composta pelas 27 federações estaduais. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
A decisão acabou se mostrando branda pois com este tempo de afastamento, Caboclo poderá retomar seu mandato, que vence apenas em abril de 2023. Ele está afastado desde 6 de junho, a pena vai até setembro de 2022.
E também porque a acusação inicial foi retirada da denúncia. Ao invés de assédio sexual e moral, Caboclo foi punido por "conduta inapropriada".
Importante lembrar que gravações mostraram que o dirigente fazia perguntas à funcionária como "Você se masturba?" além de oferecer biscoito de cachorro para ela.
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