Após denúncias e cobranças de pais, Colégio São Paulo passa a emitir notas fiscais com valores discrepantes

Após o Metro1 divulgar que o Colégio São Paulo não emitiu notas fiscais de kits didáticos para os pais que realizaram a compra, novas denúncias apontam que a instituição começou a fornecer as notas fiscais, porém com valores inferiores aos pagos pelos responsáveis.

Os familiares relataram que pagaram por livros destinados aos dois semestres do ano, divididos em dois volumes, mas somente o valor referente ao primeiro semestre foi incluído nas notas fiscais, de aproximadamente R$ 2 mil, quando o valor completo é de R$ 4 mil. Além disso, os comprovantes datam de 14 de fevereiro, mesmo que a venda dos materiais tenha ocorrido entre dezembro e janeiro deste ano.

Segundo a denúncia dos pais, a mesma discrepância de valores nas emissões de nota foi identificada no Colégio Anchieta, que assim como o São Paulo e o Portinari, integram a Rede Inspira Educadores. Todos os três foram alvo de acusações de pais e alunos que apontam uma suposta venda casada de materiais, prática abusiva prevista pelo Código de Defesa do Consumidor.  

Como o Metro1 já havia informado, pais que solicitavam os comprovantes recebiam uma resposta automática por e-mail, na qual era informado somente que a instituição havia contatado o suporte para o envio da nota fiscal, sem oferecer uma solução definitiva.

O Colégio São Paulo informou, em nota ao Metro1, que “realiza a emissão e envio das notas fiscais de maneira faseada, acompanhando as entregas dos materiais didáticos que acontecem ao longo do ano letivo”.