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Era uma derrota anunciada, o que surpreendeu foi ser tão humilhante, diz MK sobre resultado da eleição em Salvador

Editorial

Era uma derrota anunciada, o que surpreendeu foi ser tão humilhante, diz MK sobre resultado da eleição em Salvador

Desunião dos petistas e da base aliada foi fator que contribuiu para a derrota de Geraldo Jr. na disputa pelo Palácio Thomé de Souza

Era uma derrota anunciada, o que surpreendeu foi ser tão humilhante, diz MK sobre resultado da eleição em Salvador

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 07 de outubro de 2024 às 14:19

Atualizado: no dia 09 de outubro de 2024 às 19:01

A reeleição de Bruno Reis (União) com 78,67% dos votos válidos no último domingo (6) já era uma vitória anunciada para aqueles que acompanham a política soteropolitana e seus bastidores. Para Mário Kertész, o resultado teve influência, além da boa aprovação da gestão do prefeito, da desunião do grupo petista baiano e falhas na comunicação da campanha. No Jornal da Bahia no Ar desta segunda-feira (7), ele afirmou que o que surpreendeu, no final das contas, foi ser um resultado “humilhante”, com Geraldo Jr (MDB), candidato da base do governador Jerônimo Rodrigues, em terceiro lugar.

“O que surpreendeu, não a mim, mas a muita gente, foi ser tão humilhante essa derrota. Ele não vai jogar só no colo de Geraldo, não, ele tem lá os pecados dele, mas isso é o PT todo, começando pelo governo do Jerônimo, Jaques Wagner e Rui Costa, os líderes do PT aqui. Isso vai ter influência na próxima eleição para o governo, para o presidente da República? Eu acho que vai ter”, avaliou MK.

Ele relembrou que a definição para o nome de Geraldo foi marcada por uma demora. O anúncio foi feito no final do ano passado, no Palácio de Ondina, com os partidos aliados. “O objetivo era a união do PT com a mesma força que usaram para eleger Jerônimo concentrada em Salvador e nos outros municípios. Não aconteceu nada disso. Primeiro, Geraldo Jr. foi rejeitado pela esquerda do PT e de outros partidos”, disse MK, relembrando nomes como Robinson, José Trindade e Olívia Santana, que queria encabeçar a chapa. 

“A desunião do partido já estava montada. E Wagner, naquele momento, estava preferido da candidatura de Geraldo Jr. Saiu tarde. Não conheço esse marqueteiro, mas uma campanha mal feita, em termos de tudo, aproveitando mal o rádio, péssimo na televisão, redes sociais tomando cacete. E pronto”, criticou.

Segundo MK, durante a campanha, os principais nomes do partido no estado se dividiram. Enquanto Wagner estava de um lado, Rui Costa se ausentou da campanha em Salvador e Jerônimo se dirigiu para as cidades do interior destinando pouco tempo e esforço à capital. Essa desunião quase acontece nas eleições de 2022 e levaria a um resultado semelhante na disputa pelo governo do estado, avaliou Mário Kertész. Foi Wagner que não deixou o grupo rachar naquele período.

Confira o editorial: