MK relembra pandemia e guerras: “A memória é fundamental para balizar nosso comportamento”

O último domingo (1º), marcou os 85 anos do dia em que as tropas de Adolf Hitler invadiram a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial. A data foi relembrada pelo radialista Mário Kertész no Jornal da Bahia no Ar desta segunda-feira (2), quando ele fez uma análise sobre a importância de relembrar estes episódios como uma forma de conduzir nosso comportamento atual.

“Fico imaginando não somente e principalmente o holocausto que se mata seis milhões de judeus, ciganos, homossexuais, pessoas deformadas por qualquer tipo de malformação. Foram assassinadas numa máquina industrial feita pelo governo alemão. Mas eu fico pensando também nos milhares de jovens de todos os países que tiveram que largar o seu futuro, a sua vida”, refletiu MK.

“Pare para imaginar um pouquinho, porque às vezes a gente vê uma guerra e pensa assim, não, não, não, não, não, não, imagine. A partir de 1º de setembro de 1939, quantos jovens largaram suas vidas, suas faculdades, seu trabalho, sua família, sua mãe, seu pai, sua namorada, sua mulher para vestir uma farda e para um campo de luta inglório? E quantos deles morreram, ficaram deformados, tiveram a vida completamente destruída? Quantas cidades do mundo foram destruídas? Quantas almas, quantas vidas, quantos cientistas? Quantos médicos, quantos trabalhadores? Pra quê?”, completou.

Para MK, episódios infelizes como esse devem ser analisados não só como uma guerra que matou milhões de pessoas, mas também um evento que deixou importantes marcas para o presente e o futuro. Na manhã desta segunda-feira (2), explosões fortes abalaram Kiev, capital da Ucrânia, após a Rússia lançar mísseis que provocaram incêndios e danificaram casas e infraestrutura na cidade. A guerra entre os dois países completou dois anos em fevereiro deste ano. Ela foi citada pelo radialista em sua análise, assim como a guerra na Faixa de Gaza. 

“A população de Israel em grande massa saiu às ruas de várias cidades de Israel contra o assassino Benjamin Netanyahu [...] A população de Israel não aguenta mais. E assim a gente vive, somos seres humanos, celebramos o Natal, celebramos Deus, celebramos tudo. Somos capazes disso e, mais do que isso, de assistir calmamente ao que acontece e o que aconteceu, desde que não pegue em mim, nem em um parente”, 

Os 700 mil mortos pela pandemia da covid-19 no Brasil também foram relembrados. Isso porque, para MK, se esses episódios forem esquecidos com facilidade, o mundo entrará e sairá de eventos catastróficos sem aprendizados. “A memória da história é fundamental para balizar o nosso comportamento hoje. Nós estamos à beira de uma eleição e a gente vê que as pessoas continuam se comportando da mesma maneira. Você vai perguntar em quem você vai votar e a resposta é ‘não sei’. A cidadania é o direito de escolher”, finalizou.

Confira o editorial na íntegra: