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Desemprego diminui no Brasil, mas renda média do brasileiro também cai

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Desemprego diminui no Brasil, mas renda média do brasileiro também cai

O país saiu de 13,9 milhões de desocupados no trimestre terminado em agosto para 12,4 em novembro

Desemprego diminui no Brasil, mas renda média do brasileiro também cai

Foto: Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 28 de janeiro de 2022 às 10:02

As taxas de desocupação e de desempragados caiu no Brasil, no trimestre encerrado em novembro. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE, o país saiu de 13,9 milhões de desocupados no trimestre terminado em agosto para 12,4 em novembro.

Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 14,5%, o que representa 2,1 milhões a menos em busca de trabalho. Na comparação com o trimestre encerrado em agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou 3,5%. São 3,2 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.

“Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa. Esse crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Com isso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.

No entanto, o aumento de pessoas ocupadas não reflete, necessariamente, em um aumento médio na renda do brasileiro.

Enquanto a massa de rendimento real habitual permaneceu estável, ao ser estimada em R$227 bilhões, o rendimento real habitual caiu 4,5% frente ao trimestre anterior e 11,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Ele foi estimado em R$2.444 no trimestre encerrado em novembro, o menor já registrado pela série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

“Isso significa que, apesar de haver um aumento expressivo na ocupação, as pessoas que estão sendo inseridas no mercado de trabalho ganham menos. Além disso, há o efeito inflacionário, que influencia na queda do rendimento real recebido pelos trabalhadores”, explica Beringuy.